Quem me acompanha na missão de aproveitar o verão até ao último raio de sol e até ao último dia de manga curta e perna ao léu?
Na próxima semana começa definitivamente o ano letivo (pelo menos para os dois estudantes cá de casa), daqui a nada entramos no outono, mas a verdade é que setembro chegou acalorado e ainda há alguns fins de semana para gozar ao ar livre. Ainda não arrumei os cestos e as mantas dos piqueniques e já sei que sanduíches irei levar para o próximo almoço al fresco: estes bagels caseiros recheados com coisas boas, incluindo o Peito de Peru Forno a Lenha da Primor Charcutaria.
As suas fatias finas, nutricionalmente equilibradas e com um delicado sabor fumado, são a estrela destas camadas coloridas, que incluem alface, tomate, cebola roxa, queijo cheddar e ainda um molho de mostarda e mel... Foi o nosso almoço on the road no dia em que fomos de férias e souberam-nos pela vida.
Não querem ter o trabalho de fazer os bagels? Não se preocupem, o Peito de Peru Forno a Lenha Primor, da gama Balance, é um produto versátil e, com estes ou outros ingredientes a acompanhar, faz umas sanduíches deliciosas em qualquer tipo de pão. Eu usaria um pão chapata, umas fatias de pão rústico ou, por que não, um pão brioche adoçicado para contrastar com o salgado do queijo e do Peito de Peru.
De seguida, deixo a combinação de ingredientes que usei para estas sanduíches, assim como a receita dos bagels, ligeiramente adaptada da receita de bagels da Filipa Gomes.
Enjoy!
SANDUÍCHES DE BAGEL COM PEITO DE PERU FORNO A LENHA PRIMOR
Comece por preparar os bagels. Colocar uma pequena parte da água numa taça, com o açúcar e o fermento de padeiro. Misturar e deixar repousar 5 minutos. Na taça da batedeira, colocar a farinha, o sal e quase toda a água morna (se por um lado, pode não precisar de toda, por outro, no final, poderá ter que acrescentar mais um pouco, vai depender do tipo e da marca de farinha que utilizar). Juntar a mistura de fermento e açúcar, voltar a misturar e amassar com o gancho da batedeira cerca de 6 minutos, até obter uma massa elástica e pouco pegajosa. Tapar com película aderente e deixar levedar até dobrar de volume. Assim que tiver duplicado de volume (vai depender da temperatura ambiente, mas se o fizer por estes dias, deve demorar cerca de 30 a 45 minutos), voltar a amassar mais um pouco manualmente e formar um rolo. Dividir em 8 parte iguais e moldar cada parte numa bola.
Passar o polegar por farinha e pressionar o centro da bola, fazendo um orifício e dando-lhes a forma de um donut. Polvilhar com farinha, tapar com um pano e deixar levedar mais cerca de 15 minutos. Entretanto, ligar o forno nos 220º e colocar um tacho largo com água ao lume. Transferir cada bagel para o tacho de água a ferver (não vão caber todos de uma vez, porque ficam bastante grandes) e deixar cozinhar um minuto de cada lado, virando-os com a ajuda de uma escumadeira.
Colocar sobre um tabuleiro forrado com papel vegetal e untado com azeite. Entretanto, bater um ovo com uma colher de sopa de água e pincelar os bagels. Polvilhá-los com as sementes escolhidas e levar a cozer durante cerca de 20 minutos.
Retirar, deixar arrefecer e estão prontos para rechear!
Para rechear:
Lavar a alface e os tomates e preparar todos os ingredientes do recheio, incluindo o molho. Para fazer este, basta colocar numa tacinha 1 colher de sopa de mostarda, 1 colher de sobremesa de mel e juntar azeite até obter um molho encorpado mas relativamente fluído. Temperar com pimenta preta acabada de moer (e sal, se achar necessário).
Abrir os bagels ao meio e barrar a metade inferior com queijo creme. Sobrepor uma folha de alface, fatias de Peito de Peru Forno a Lenha, uma fatia de queijo cheddar, rodelas de tomate, aros de cebola, e terminar com um bom fio de molho de azeite, mostarda e mel.
Bom apetite!
Post patrocinado. No entanto, o conteúdo foi desenvolvido e escrito inteiramente por mim, expressando as minhas ideias e opiniões livres sobre o produto.
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As aulas de Educação Visual já lá vão e talvez seja a longa distância temporal a justificação para não me lembrar de ter estudado o "círculo cromático".
Lembro-me de aprender que o branco "não é uma cor, porque é a soma de todas as cores" e de fazer girar na aula um "disco de Newton" para, precisamente, comprovar aquela afirmação. Mas é só.
Agora que tenho lido mais sobre fotografia, especificamente sobre fotografia de comida, e depois de ter feito o curso online com a Kimberly do The Little Plantation, percebi que este é um recurso muito útil e amplamente utilizado pelos fotógrafos. E claro, fiquei mais sensibilizada para a importância da conjugação das cores numa composição.
Esta roda colorida ou "círculo cromático" mostra-nos como as cores se relacionam umas com as outras, apresentando a relação entre cores primárias, secundárias e terciárias e mostrando ainda a variação de tons dentro de cada cor:
Fonte: dulux.com.au
- As cores primárias são o vermelho, o amarelo e o azul;
- As cores secundárias são também três, formadas a partir da combinação das primárias: o verde (amarelo e azul), o laranja (vermelho e amarelo) e o roxo ou violeta (azul e vermelho);
- As cores terciárias são seis: o vermelho-arroxeado, o vermelho-alaranjado, o amarelo-esverdeado, o amarelo-alaranjado, o azul-arroxeado e o azul-esverdeado, ou seja, são combinações entre uma cor primária e uma cor secundária;
- A posição das cores no círculo mostra-nos a relação entre elas: cores análogas (vizinhas no círculo) ou cores complementares (cores contrastantes que estão em lados opostos do círculo).
Na prática, a escolha de um ou de outro esquema de cores numa fotografia pode alterar completamente o seu mood. Um mesmo prato pode transmitir sensações completamente diferentes caso estejamos a usar uma paleta análoga ou complementar, tanto na própria comida como nos fundos e nos adereços.
Confesso que, até agora, a escolha das cores nas minhas fotografias respondia a um instinto, claramente ligado ao meu gosto pessoal (escolhia os fundos, os pratos, os panos e os talheres de acordo com o que eu gostava e achava que resultaria). Mas aos poucos começo a planear as sessões fotográficas tendo presente a "colour wheel".
As imagens deste post são já resultado dessa abordagem. Escolhi o rosa para complementar o verde da tarte (e o verde do fundo horizontal), depois de consultar o círculo. Na verdade, não sei se não teria escolhido o rosa, caso não tivesse olhado para o círculo antes, mas, provavelmente, teria ficado com dúvidas e teria demorado mais tempo a tomar a decisão. Assim, o "círculo cromático" pode, pelo menos, tornar o processo de planeamento de um shooting mais fácil e rápido. Se gostam de fotografar a vossa comida, já sabem: o "círculo cromático" é um amigo a manter por perto. E se quiserem, façam como eu: gravem a imagem de uma "colour wheel" na galeria do telemóvel, e assim têm esta ferramenta sempre à mão 😉
Mas chega de teoria. Vamos à receita: uma tarte de limão e manjericão deliciosa, que descobri numa edição especial da revista francesa Saveurs. Se nunca experimentaram limão e manjericão juntos numa sobremesa, este é o pretexto perfeito para não adiarem mais.
TARTE DE LIMÃO E MANJERICÃO
[Adaptado da revista Saveurs]
Para a base:
200 g de bolacha maria
100 g de manteiga derretida
Para o recheio:
100 g de açúcar
90 g de manteiga
3 ovos grandes
1 folha de gelatina
Raspa de 1/2 limão
60 ml de sumo de limão
1 chávena bem cheia de folhas de manjericão (cerca de 15-20 g)
Pré-aqueça o forno nos 180º.
Triture a bolacha com a manteiga e forre o fundo de uma tarteira (cerca de 24 cm de diâmetro) com esta mistura, calcando bem.
Leve ao forno durante cerca de 10 minutos, para "prender".
Retire e deixe arrefecer.
Coloque a folha de gelatina a demolhar num prato fundo em água fria.
Numa taça, misture 50 g de açúcar com os ovos.
Num tachinho, leve ao lume o restante açúcar misturado com o sumo e a raspa de limão até levantar fervura.
Junte este preparado, em fio, à taça dos ovos, mexendo sempre com um batedor de varas.
Passe de novo para o tachinho e leve ao lume, mexendo sempre, até engrossar (como se fosse um lemon curd).
Junte a gelatina escorrida e envolva bem.
Adicione a manteiga em pedaços, deixe derreter e misture bem.
Deixe amornar e, por fim, junte o manjericão bem picado.
Envolva bem e verta sobre a tarte.
Leve ao frigorífico durante umas 4 horas, no mínimo, antes de servir.
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Adoro sobremesas de forno com fruta. Bolos, crumbles, galettes... E no verão há tanta fruta - e tanta fruta que se adapta a sobremesas - que o meu forno praticamente não tira férias.
É certo que o calor tem sido por estes dias suportável, mas acreditem que já me aconteceu estar com o forno ligado, com 35ºC lá fora e pouco menos dentro de casa... Vício. Gulodice. Ou disparate. Vocês escolhem 😅
Desta vez, resolvi fazer uns quadrados [os americanos chamam-lhes "bars"] de pêssego e framboesa com crumble, adaptando uma receita do blog Halfbaked Harvest que me tinha ficado debaixo de olho.
A variação de texturas - base e topo crocante, interior macio e húmido - é para mim o melhor destes quadrados, muito fáceis de fazer. Dêem-me meio quadrado destes e um café, e estarei no céu. Mesmo que o céu esteja a debitar mais de 30º à sombra.
1 chávena de pêssego partido em cubos (2 pêssegos grandes)
1 chávena de framboesas
1 a 2 colheres de sopa de açúcar mascavado claro (a depender da acidez da fruta)
3 colheres de sopa de doce de pêssego ou de framboesa
Raspa de 1/2 limão
1 colher de café de extrato ou baunilha
Chávena = 250 ml de capacidade
Forre com papel vegetal uma forma retangular com cerca de 16 cm x 24 cm.
Ligue o forno nos 180º.
Comece por preparar a massa da base e que vai servir também para o crumble: na taça do processador ou da batedeira, junte a aveia, a farinha, o fermento, açúcar e a manteiga.
Bata até se ter formado uma areia grossa, que se une quando pressionada.
Use cerca de 2/3 dessa massa para forrar a base da forma, calcando bem e formando uma base compacta. Reserve a massa sobrante.
Leve ao forno cerca de 10-12 minutos.
Entretanto, descasque e parta os pêssegos e lave as framboesas.
Coloque esta fruta numa taça e junte a farinha, o açúcar, o extrato de baunilha e a raspa de limão.
Retire a forma do forno e espalhe a fruta.
Distribua pedacinhos de doce de pêssego ou framboesa por todo.
Por fim, esfarele a massa sobrante por cima.
Leve ao forno durante cerca de 45 minutos (nos últimos minutos, talvez sinta necessidade de ligar a ventoinha, para fazer a fruta borbulhar e o crumble ganhar uma cor dourada bonita).
Retire do forno e deixe arrefecer bem, antes de partir e servir.
Estão aí os dias compridos, o sol e a vida ao ar livre. Mas mais do que bom tempo, o verão é tempo bom. Tempo bom é igual a momentos felizes, a tempo de qualidade, com menos rotinas e mais descobertas, menos horários e mais convívio. Combinam-se piqueniques, marcam-se patuscadas e está-se de forma mais descontraída com os amigos e com os miúdos, que estes já não têm TPC's nem precisam de estudar (suspiro de alívio).
E se o verão é tudo isto, em 'tudo isto' temos de incluir petiscos deliciosos, certo? Sobretudo aqueles que não dão grande trabalho a preparar. Afinal, ninguém quer ficar enfiado numa cozinha quando lá fora o tempo convida às conversas, aos brindes e ao dolce far niente, certo?
A pensar nisso, fui desafiada pela Primor Charcutaria a desenvolver uma sugestão que incluísse as suas salsichas de churrasco. Aqui está ela: salada de salsichas e pimentos. Mais simples, prática e colorida não podia ser. E apresentada dentro de uma broa de milho, vai fazer sucesso no vosso próximo encontro entre amigos ou festa de família.
Eu escolhi as salsichas picantes, mas estas estão disponíveis também numa versão menos apimentada. E se quiserem, podem misturar outros enchidos com a qualidade Primor - vejam aqui no site da Primor, como há muito por onde escolher. Mais abaixo, mostro como é fácil preparar este petisco, mesmo que não tenham grelhador de churrasco ou vivam num apartamento, como eu ;)
Bom apetite… e viva o tempo bom!
SALADA DE PIMENTOS E SALSICHAS PRIMOR EM BROA DE MILHO
Para 6/8 pessoas, como entrada ou petisco
1 embalagem de salsichas Primor picantes para churrasco
1 broa de milho
1/2 pimento vermelho
1/2 pimento amarelo
1/2 pimento verde
Com uma faca de serrilha, retire uma tampa à broa de milho e “escave”, com cuidado para não furar o fundo (aproveite o miolo para depois servir com a salada).
Se tiver grelhador de churrasco, grelhe as salsichas e os pimentos e só depois parta em rodelas e pequenos pedaços (retirando a pele aos pimentos, se estiver chasmuscada).
Em alternativa, pode cozinhar os ingredientes num grelhador elétrico (tipo 'sanduicheira', foi o que eu usei) ou numa frigideira antiaderente. Em qualquer um destes casos, corte as salsichas às rodelas (eu retirei a pele) e os pimentos em pequenos pedaços. Comece por grelhar ou saltear as salsichas e reservar. Depois, grelhe ou salteie os pimentos aproveitando a gordura das salsichas. Coloque dentro da broa e sirva com o miolo de broa e mais pão.
Esta entrada ou petisco pode ser preparada com alguma antecedência e ser levada ao forno para aquecer, já na broa, antes de servir.
Post patrocinado. No entanto, o conteúdo foi desenvolvido e escrito inteiramente por mim, expressando as minhas ideias e opiniões livres sobre o produto.
Não sei como é possível ainda haver pessoas - com enormes responsabilidades políticas e elevado poder de decisão - que não acreditam nas alterações climáticas. Se outras provas e sinais, bem mais graves, não existissem, bastaria estar atento ao fluir atual das estações do ano.
Não sei se por aí decidiram o mesmo, mas eu já desisti de fazer as mudanças semestrais de roupa e calçado, preferindo manter um pouco de tudo no armário. Para não ser apanhada desprevenida: por estes dias, por exemplo, os termómetros parecem uma montanha-russa.
Se hoje já choveu, está um vento desagradável e quando o sol se esconde (a maior parte do tempo), precisamos do aconchego de um casaco, a verdade é que no fim de semana passado o mercúrio subiu aos 30ºC e o céu parecia uma piscina de tão límpido e azul que estava.
E com dias quentes assim, o que é que apetece? Receitas frescas. E quem diz receitas frescas diz sobremesas geladas.
Esta tarte estava marcada há muito com um post-it numa revista Saveurs, feita com framboesas. Mas era morangos que eu tinha e foi com morangos que a fiz. E ficou ótima. O que eu mais gostei na receita foi o facto de (fora a base de bolacha, coco e manteiga), serem precisos apenas três ingredientes: fruta, claras de ovos e açúcar.
Tanto que em breve tenciono fazer apenas esta parte (triturar a fruta e batê-la com o açúcar e as claras), congelar num recipiente adequado e servir depois como gelado. E também vou querer experimentar com outra fruta e outro adoçante que não açúcar, ainda que desconfie que o açúcar foi importante para este resultado: uma espécie de merengue macio e cremoso, que se obtém após cerca de 8 minutos a bater os três ingredientes no robot de cozinha.
Uma sobremesa fácil, económica, que não precisa de forno, perfeita para dias quentes.
Mas da forma como o tempo está, não se admirem se a próxima receita do blog for algo mais pesado, que envolva forno e sabores mais invernosos...
TARTE GELADA DE MORANGO
Adaptado da revista Saveurs
Para a base de bolacha:
150 g de bolacha maria integral ou outra a gosto
40 g de coco ralado
90 g de manteiga derretida
Para a camada principal:
250 g de morangos limpos e sem pé + alguns para decorar
180 g de açúcar (ou ajustar de acordo com a acidez da fruta)
2 claras à temperatura ambiente
Colocar um pedaço de papel vegetal sobre o fundo amovível de uma forma circular de mola com cerca de 22 cm de diâmetro, e só depois encaixar o aro e fechar a forma (o papel deve sair um pouco do fundo da forma: assim será mais fácil descolar a tarte depois de pronta e passá-la para o prato de servir).
Para fazer a base de bolacha, triturar grosseiramente as bolachas no robot de cozinha. Juntar a manteiga e o coco e triturar mais um pouco até obter umas migalhas finas moldáveis.
Verter para a forma, calcar com os dedos ou uma colher, alisar bem e levar ao frigorífico.
Lavar o copo do robot de cozinha. Colocar aí os morangos, as claras e o açúcar. Bater numa velocidade alta ou média-alta durante cerca de 8 minutos. A mistura irá triplicar de volume, apresentando-se com um aspeto macio e brilhante.
Verter para a forma e levar ao congelador até solidificar - o ideal é fazer de véspera.
Retirar do congelador, decorar com mais morangos e servir (se estiver frio, tirar do congelador uns 10 minutos antes de servir, para conseguir parti-la; se o ambiente estiver quente, é normal que a superfície da tarte comece a derreter rapidamente, basta olhar para as fotos 🙈, mas tal não compromete em nada o sabor!).
Não é que não se possa petiscar em qualquer altura do ano. Claro que pode (e deve). Mas é no verão que petiscar sabe melhor, seja fora, numa qualquer esplanada à beira-mar, seja em casa, de preferência na varanda ou no jardim. Neste caso, se os petiscos forem caseiros e derem pouco trabalho a preparar, tanto melhor.
O único senão é o facto de ficarem melhores feitas no forno (já sabem que, para mim, praticamente todos os dias são dias de forno, independentemente da temperatura que está lá fora 😂 ), mas também podem fazê-las numa frigideira.
Juntem os amigos e a família, façam uma dose generosa destas espetadinhas, juntem-lhes uma boa salada, umas boas fatias de pão saloio, mais um ou outro petisco e uma taça de fruta fesca e está pronta uma deliciosa e descontraída refeição de verão.
TOMATE CEREJA ASSADO COM BACON
Para cerca de 25-30 espetadinhas:
300 g de tomate cereja pequeno
15 fatias finas e compridas de bacon sem osso
Pimenta preta qb
Sal qb
Ervas aromáticas qb (orégãos, tomilho, mistura mediterrânica ou outras)
Azeite qb
Ligue o forno nos 200º. Lave os tomates cereja, seque-os e coloque-os numa taça. Tempere-os com um fio de azeite, pimenta preta, uma pitada de sal e as ervas aromáticas. Corte cada fatia de bacon a meio, no sentido da largura, e envolva cada tomate cereja em meia fatia de bacon. Prenda com um palito e coloque num tabuleiro anti-aderente. Leve a assar durante cerca de 12 minutos ou até o bacon estar estaladiço e o tomate tiver começado a enrugar. Pode virar as espetadinhas a meio, para ficarem uniformes. Sirva quente ou morno.
Notas:
- Se não quiser ligar o forno, cozinhe as espetadas numa frigideira anti-aderente, em lume não muito alto para dar tempo a que os tomates comecem a murchar sem que o bacon fique demasiado cozinhado;
- Ultimamente tenho usado o bacon de forma diferente e julgo que resulta ainda melhor: em vez de cortar as fatias à largura, corto no sentido do comprimento, obtendo duas tiras compridas e enrolo cada tira à volta de um tomate; desta forma o tomate fica mais à vista e as espetadas ficam mais bonitas;
Estamos em pleno verão, mas este foi o primeiro gelado que fiz este ano. Ando a tentar controlar-me nas sobremesas, que isto depois dos 40... parece que se engorda só com o ar que respiramos 😂
É uma receita que tinha há anos - literalmente, há anos - marcada num livro da Bimby. Não é no livro base, mas sim num livro chamado "O melhor da nossa equipa", que recebi de oferta por ter indicado uma pessoa à minha agente Bimby e essa pessoa ter comprado a máquina.
Volta e meia folheava o livro - tem imensas receitas tentadoras - e lá via a página do gelado de figo com o post-it em cima. Não consigo encontrar uma explicação objetiva para ter demorado tanto tempo a experimentá-la. Talvez porque os figos secos não fossem algo que comprasse regularmente e por isso nunca tinha em casa o ingrediente chave da receita.
Mas desde que fiz pela primeira vez estas trufas de figo, amêndoa e chocolate - e que são a minha perdição - não posso ver figos secos sem trazer alguns comigo, seja na feira semanal onde às vezes vou, seja por exemplo no Lidl, onde comprei os que usei aqui.
Figos no armário, um restinho de vinho do Porto caseiro que me tinham oferecido e muita vontade de fazer um gelado, já que estamos no tempo deles: estavam reunidas as condições para experimentar a tão adiada receita.
Adaptei-a ligeiramente, diminuindo ao açúcar e substituindo parte do mesmo por mel. Também demolhei os figos no Vinho do Porto, em vez de juntar o vinho do Porto mais tarde. É um gelado rico e muito cremoso, devido não só às natas, mas também às gemas: não usei sorveteira e o gelado ficou com uma textura ótima, sem cristais de gelo.
Dá uma sobremesa bem bonita num jantar de verão de inspiração mediterrânica. Sirva com amêndoa tostada ou nozes picadas, ainda que umas bolachinhas finas a acompanhar, tipo 'telhas', também não fiquem nada mal!
Bom fim de semana, de preferência com gelados pelo meio 😋
PS: é uma receita que rende imenso.
GELADO DE FIGO E VINHO DO PORTO
Adaptado do livro Bimby "O melhor da nossa equipa"
250 g de figos secos
600 g de natas p/ bater (3 embalagens) - devem estar bem frias
11 gemas
Cerca de 50 ml de vinho do Porto
140 g de mel de rosmaninho
100 g de açúcar amarelo
Retire os pés aos figos, coloque-os numa taça com o vinho do Porto e deixe macerar durante cerca de 30 minutos (os meus figos eram bastante húmidos, como costumamos encontrar as ameixas secas, estão a ver? Pelo que não senti necessidade de estarem todos cobertos pelo vinho do Porto, ia mexendo de vez em quando; se usarem dos figos mais secos, enfarinhados, por exemplo, talvez necessitem de usar mais vinho do Porto, escorrendo-o antes de juntar à base do gelado).
No copo de um robot de cozinha com aquecimento, coloque as gemas, o mel e o açúcar. Programe na temperatura 70º durante 5 minutos a uma velocidade média-baixa. Junte os figos e triture durante um minuto na mesma velocidade. Deixe arrefecer.
Bata as natas em chantilly, sem açúcar, até ficarem bem consistentes (para ficarem bem 'presas', junte um fio de sumo de limão a meio do processo). Junte a mistura de figo e gemas ao chantilly, envolvendo bem mas sem bater. Verta para o(s) recipiente(s) e leve ao congelador.
Nota: se quiser usar o robot para bater as natas, deve começar por este passo reservando-as de imediato no frigorífico.
E se todos os anos costuma ser complicado conseguir trabalhar em casa com os dois sempre a solicitarem a mãe (ou a pegarem-se), este ano, pela primeira vez, senti que estão bastante autónomos e que já não chamam por mim de cinco em cinco minutos. Nem tudo é mau na pré-adolescência.
Preparam o(s) lanche(s) sozinhos - estão na fase em que a fome é algo permanente e precisam de comer de hora em hora, o que chega a ser desesperante. Não sei se por aí é igual, mas os meus, com 10 e 12 anos, passado uma hora de terem almoçado, já estão a dizer "Tenho fome" e pouco depois, disparam a pergunta sacramental: "Mãe, o que vai ser o jantar?" E é nesta altura que penso que sou uma mãe e dona de casa péssima, que não planeio nada com tempo, porque não faço a mínima ideia do que vou cozinhar na refeição seguinte 😂
Bem, felizmente há soluções que nos ajudam a preparar qualquer coisa em três tempos sem ficarmos com peso na consciência por não serem saudáveis. É o caso das novas salsichas com baixo teor de gordura de frango e de peru da Nobre. Uma gama de salsichas com menos de 3% de gordura, sem aditivos, nem lactose, nem glúten. E quem são os miúdos que não gostam de salsichas?
A pensar nos mais novos (mas não só!) bem como nesta época em que apetece conviver e aproveitar os dias compridos, preparei estas mini-espetadas de salsicha com tomate-cereja e de salsicha com abacaxi. Muito fáceis e rápidas de fazer, dão vida a uma mesa de verão.
Bom fim de semana!
MINI-ESPETADAS DE SALSICHA COM TOMATE-CEREJA E ABACAXI
Para cerca de 30
1 embalagem (zona de frios) de salsichas 100% frango ou 100% peru baixo teor de gordura Nobre
15 tomatinhos cereja
Cerca de 1/4 de abacaxi
Pimenta preta acabada de moer qb
Sal qb
Azeite qb
1 dente de alho
1 fio de sumo de limão
1/2 dúzia de folhas de manjericão, mais algumas para servir
Vai precisar ainda de 30 palitos pequenos
Descasque e corte o abacaxi em pequenos pedaços. Lave os tomates-cereja.
Corte as salsichas em rodelas.
Monte as espetadinhas, fazendo metade de salsicha e tomate-cereja e a outra metade de salsicha e abacaxi.
Aqueça ao lume um grelhador ou frigideira antiaderente grande, unte com azeite e disponha as espetadinhas. Tempere-as com um pouco de sal e pimenta preta. Deixe cozinhar até ganharem cor e começarem a caramelizar.
Sirva as espetadinhas salpicadas com um azeite aromatizado com alho e manjericão (não se vê na foto, mas fica ótimo): no almofariz, coloque duas ou três colheres de sopa de azeite, 1 fio de sumo de limão, 1 dente de alho picadinho e o manjericão também picado. Triture tudo muito bem e regue por cima das espetadas.
Foram convidados para um piquenique e não sabem o que levar? Querem fazer um arraial e mas estão sem ideias para petiscos? Hoje, véspera de São João, um santo muito querido e venerado aqui no Porto, resolvi publicar uma das receitas mais simples do meu livro "Estava Tudo Ótimo!": uns folhados de sardinha que, feitos em forma de peixe, prometem agradar até aos mais novos. Uma sugestão prática e muito fácil de fazer, perfeita para estes dias, em que se quer aproveitar ao máximo o bom tempo e as atividades no exterior. E em que não queremos perder horas na cozinha!
Aproveito para desejar a todos um Feliz São João! E relembro que, hoje à noite, não podem ser lançados balões de São João. Eu sei que é uma tradição bem gira e muito animada, mas com o tempo tão quente e a tragédia de Pedrogão Grande tão presente, devemos colocar a segurança dos nossos pinhais e matas e das nossas populações em primeiro lugar! E claro, se por estes dias fizerem um piquenique, não façam fogueiras ou churrascos!
FOLHADOS DE SARDINHA
Para cerca de 12
2 embalagens de massa folhada fresca retangular
2 a 3 latas de sardinhas em tomate
1 molho pequeno de coentros
Ovo batido para pincelar
Sementes de sésamo para polvilhar
Pré-aqueça o forno nos 180º.
Forre um tabuleiro de forno com papel vegetal.
Abra as latas das sardinhas e verta o seu conteúdo para um prato fundo, incluindo o molho. Com uma faca, desfaça grosseiramente as sardinhas.
Retire algum pedaço de espinha que lhe pareça demasiado grande.
Junte os coentros picados e envolva tudo muito bem.
Desenrole as bases de massa folhada e, com um cortador de bolachas em forma de peixe (ou outro), corte porções de massa. Coloque um pouco de recheio por cima de cada porção, mas sem aproximar muito das margens. Humedeça estas com água ou clara de ovo e coloque outra porção de massa igual por cima, pressionando e unindo com as pontas dos dedos a toda a volta.
Vá colocando os folhados no tabuleiro de ir ao forno, separados entre si.
Pincele com ovo batido e salpique com as sementes de sésamo. Marque o olho do peixe com uma semente de sésamo preta ou com um pedacinho de azeitona, por exemplo.
Leve a cozer durante cerca de 20 minutos ou até estarem bem folhados e dourados.
Se for cozinhar várias coisas, deixe os folhados para o fim: quanto mais 'frescos' e estaladiços estiverem, melhor!
Outra receita simples e prática com sardinhas de conserva: