Nos últimos dias, as notícias sobre a terrível situação que se vive na Síria foram particularmente chocantes. Segundo um balanço noticiado no início desta semana, os ataques que têm assolado Ghouta Oriental desde o dia 22 de fevereiro já mataram 800 civis, sendo que 177 eram crianças. A somar às centenas de milhares de mortos e refugiados desde que o conflito começou. A somar aos que morreram ontem e que vão continuar a morrer amanhã. Uma guerra hedionda que parece impossível estar a acontecer em pleno século XXI.
É impossível ficar indiferente a este drama, ainda que o sentimento seja de impotência. E de alívio egoísta: que sortudos somos em ter nascido num país pacífico. Nem sequer ouso imaginar o sofrimento das famílias sírias ao longo dos últimos sete anos. Famílias para quem o simples ato de cozinhar e partilhar uma refeição tornou-se um luxo inacessível: por falta de condições, por falta de alimentos ou porque simplesmente já não há família.
Apesar de só os políticos e os diretamente envolvidos no conflito sírio poderem pôr-lhe um fim, há pequenos gestos de solidariedade que podem contribuir para apoiar as vitimas e foi nisso que pensaram Clerkenwell Boy - um famoso foodie e instagrammer australiano a viver em Londres, e Serena Guen, fundadora da revista Suitcase. Juntos idealizaram o projeto #cookforsyria, tendo mobilizado para a causa uma montanha de chefs e bloggers de cozinha. O livro Cook for Syria é a face mais visível dessa iniciativa, cujo resultado das vendas reverte para o programa de ajuda humanitária na Síria da Unicef.
Quando estive em Londres, em novembro passado, tive a sorte de passar pelo Old Spitalfileds Market no momento em que estava a decorrer um evento ligado ao projeto, com venda de bolos e do livro. Comprei um exemplar e achei que por estes dias fazia todo o sentido explorá-lo e homenagear a cozinha síria, que é tão rica e aromática, com tantos ingredientes de que eu gosto.
As receitas do livro não são necessariamente receitas tradicionais sírias, mas sim receitas inspiradas na gastronomia síria e nos seus ingredientes, criadas por dezenas de bloggers de cozinha e chefs - há até uma receita do chef português radicado em Londres Nuno Mendes.
Escolhi para primeira experiência umas almôndegas de frango e amêndoa, servidas com um molho feito com manteiga de amêndoa - que fiz pela primeira vez - e caldo de galinha. Um contributo para o livro de Ameelia Freer, que foi um sucesso cá em casa.
Antes de passarmos à receita, queria só deixar mais duas sugestões de como apoiar o povo sírio: comprando outro livro solidário, este disponível em português: "Uma Sopa para a Síria" ou indo ao restaurante Mezze, em Lisboa, um interessante projeto da Associação Pão a Pão que visa a integração de refugiados sírios e do Médio Oriente no nosso país.
ALMÔNDEGAS DE FRANGO E AMÊNDOA NO FORNO [COM MOLHO DE MANTEIGA DE AMÊNDOA]
500 g de carne de coxas e pernas de frango*** picadas no robot de cozinha
(equivalente a umas 4 pernas completas)
1 ovo batido
1/2 talo fino de alho francês picado
4 colheres de sopa de farinha de amêndoa (moí miolo de amêndoa, parte dela com pele, na Bimby)
2 colheres de sopa de coentros frescos picados
1 colher de chá de coentros secos
1 colher de chá de cominhos moídos
Pimenta preta acabada de moer qb
Sal qb
Azeite para pincelar
Comece por preparar o molho: junte lentamente o caldo quente à manteiga de amêndoa. No início vai parecer que a manteiga está a engrossar, mas continue a adicionar caldo e a mexer com um batedor de varas, até ficar com a consistência macia de natas espesssas. Junte-lhe a raspa do limão, retifique o sal se achar necessário e reserve.
Para as almôndegas, ligue o forno nos 200º e forre um tabuleiro com papel vegetal.
Junte todos os ingredientes numa taça grande. Humedeça as mãos e faça bolinhas do tamanho de brigadeiros.
Disponha-as no tabuleiro e pincele-as com azeite.
Leve ao forno durante cerca de 15-20 minutos.
Entretanto aqueça de novo o molho, mas lentamente: se aquecer rapidamente a alta temperatura, o molho irá transformar-se numa pasta!
Sirva bem quente com uma salada de alfaces ou legumes verdes cozidos e arroz branco.
* Eu usei os ossos das pernas e das coxas do frango para fazer o caldo, juntando numa panela grande 2 cenouras partidas aos pedaços, 1 folha de louro, 1/2 talo de alho-francês, 1 cebola, 2 dentes de alho, um raminho de salsa, um fio de azeite, pimenta preta qb, sal e sal de aipo qb. Cobri com água e deixei cozer lentamente até ter reduzido bastante, aí umas duas horas. Coei e guardei num frasco - com o que sobrou vou fazer um risotto.
** Para fazer a manteiga de amênda, coloque no robot de cozinha duas chávenas de miolo de amêndoa sem pele, levemente tostado. Triture, empurrando de vez em quando para baixo o que ficar agarrado às paredes do copo. O processo deve demorar uns 15-20 minutos. Está pronto quando atingir uma textura bem macia. Pode juntar um pouco de azeite ou óleo vegetal, para ajudar a triturar melhor e ficar mais cremoso. Tempere com sal, volte a triturar, retire e reserve.
*** Pode fazer as almôndegas com peitos de frango em vez de pernas completas, no entanto, para além da carne destas ser mais suculenta, pode aproveitar os ossos para fazer o caldo, como expliquei em cima; para não ter o trabalho que eu tive de desossar as pernas, peça no talho para o fazerem e não se esqueça de pedir os ossos ;)
Mais receitas inspiradas na gastronomia de outros países:
O convite para fazer um show cooking no Porto.Come/ Mercado de Sabores do Continente, de que falei no post anterior e que aconteceu no passado sábado, na Alfândega do Porto, trouxe-me várias coisas boas, para além do momento em si.
Com esse desafio nas mãos e uma vez que o tema eram "os sabores de sempre", decidi finalmente explorar o caderno de receitas que a minha mãe guarda ainda do tempo de solteira, de um curso para futuras donas de casa (sim, no princípio dos anos 60 essa escola existia e chamava-se Obra das Mães).
E que boas receitas, caligrafadas, estão naquele caderninho, do qual agora serei guardiã (pelo menos enquanto a minha mãe não se lembrar de pedi-lo de volta).
Um dos meus objetivos para os próximos tempos, ao estilo Julie Powell, é ir experimentando-as e dar conta aqui do resultado. Duas já foram testadas: o creme gelado de castanha que apresentei no show cooking, e cuja receita segue mais abaixo, e uma torta de maçã deliciosa que também merece um post, assim que a voltar a fazer.
Castanha, maçã, marmelo... nos dias que antecederam o show cooking fiz algumas experiências com estes frutos, pois queria levar algo próprio desta época. E queria que fosse uma sobremesa ou algo doce, uma vez que é o que mais aparece por aqui.
Quando experimentei pela primeira vez esta espécie de gelado, soube que tinha encontrado a receita.
Fiz alguns ajustes ao molho de chocolate e andei à voltas para escolher um topping crocante, até decidir que as nozes ficavam perfeitas.
Depois, resolvi apresentar também este biscoitos, que eu adoro, uma vez que há ingredientes comuns a ambas as receitas.
Eram então estes os sabores que esperavam o público na Praça das Experiências do Porto.Come/ Mercado de Sabores do Continente, às nove da noite do dia 6 de Outubro. Um público que se mostrou bastante mais numeroso do que eu estava à espera.
Apesar de algum nervosismo, acho que correu bem. Senti-me muito confortável daquele lado (mais do que alguma vez havia imaginado) e adorei poder partilhar de uma forma diferente esta minha paixão pela cozinha. Estava muito feliz e acho que isso se nota nas fotos.
Claro que tive umas brancas pelo meio, demorei imenso tempo a destacar as bolachas das folhas de obreia e julgo que me esqueci de dizer que a manteiga para o creme gelado era SEM sal.
Mesmo assim, os cerca de sessenta minutos que ali estive pareceram-me mágicos. E houve uma série de pessoas que contribuíram para isso:
- as minhas 'cobaias', família e amigos, que provam aquilo que faço e me dizem sem rodeios o que pode ser melhorado;
- os comentários e as mensagens de apoio e incentivo que fui recebendo no blog e no facebook;
- o público simpático e interessado (e a presença de muitas caras minhas conhecidas);
- a organização do evento, nomeadamente na pessoa da Rita Sousa, que foi de uma amabilidade e profissionalismo exemplares;
- o Pedro e o Rafael, os assistentes da Escola de Hotelaria do Porto que me foram destinados e que estiveram fantásticos;
- a Chef Justa Nobre, com quem meti conversa umas horas antes (há uns anos não teria tido lata para tal - nem coragem para aceitar o convite, digamos a verdade - mas acho que a idade nos deixa menos envergonhados) e que me aconselhou, com aquele seu registo simples e algo maternal, a relaxar e a improvisar se algo não corresse tão bem;
- e, por último, a Isabel, ou a Laranjinha, do Cinco Quartos de Laranja (e o seu R.): ter sido convidada para o evento já foi muito bom; mas ter sido convidada para um evento que contou com uma das food bloggers portuguesas que mais admiro, foi extraordinário. Apesar de termos tido pouco tempo para conversar, aquele bocadinho foi muito especial. E poder assistir ao seu show cooking antes de ser eu a colocar o avental, foi absolutamente inspirador. Podem ver detalhes da sua participação aqui.
Obrigada a todos (incluindo os amigos 'fotógrafos').
Finalmente, a receita:
Creme gelado de castanha com molho de chocolate e café
250 g de miolo de castanha (frescas ou congeladas: se usar frescas é preciso cerca de 500 g para obter 250 g de miolo) 230 g de açúcar 200 g de manteiga sem sal à temperatura ambiente 6 gemas à temperatura ambiente Leite qb
150 g de chocolate de culinária 75 ml de café expresso 75 ml de água
Nozes picadas para decorar
Cozer as castanhas, cobrindo-as com leite, até estarem bem macias. Se usar castanhas da época, retire-lhes um pouco de casca e pele com uma faca antes de levar a cozer (para não rebentarem); após a cozedura reserve o leite que sobrou e retire as cascas e as peles às castanhas. Triturar bem as castanhas juntamente com o leite da cozedura (este deve ser apenas o suficiente para ligar o puré de castanha: se achar que sobrou muito leite vá juntando aos poucos enquanto tritura; se achar que sobrou pouco, junte mais leite). Juntar ao puré de castanha as gemas previamente desfeitas, o açúcar e a manteiga. Mexer bem e bater com a batedeira eléctrica (de preferência com braço) cerca de 20 minutos numa velocidade média-alta. Se usar a Bimby, programe 10 minutos, com a borboleta, na velocidade 3,5 ou 4. Tem de se obter um preparado muito uniforme, brilhante e cremoso e com um tom acastanhado. Verter para uma caixa de plástico ou pirex com tampa e levar ao congelador idealmente 24 horas antes de servir.
Para o molho:
Levar ao lume em banho-maria (ou então usar o microondas), o chocolate partido em pedaços com a água e o café frio ou morno. Não mexer até o chocolate estar derretido. Assim que estiver, retirar do lume e mexer bem com um batedor de varas. Está pronto a servir.
Para servir: Retirar com antecedência do congelador (15-30 minutos, dependendo do tempo de congelação e da temperatura ambiente), e com uma colher de gelado retirar a dose pretendida para uma taça; verter um bom fio do molho de chocolate e terminar com as nozes picadas.
Algumas notas: - Também se pode levar a congelar numa forma tipo 'bolo inglês' forrada com película aderente: quando for servir, retire com alguma antecedência do congelador, desenforme para um prato e sirva com o molho e as nozes à parte. - O molho poder ser adaptado ao gosto de cada um, com aquela proporção de líquidos para a quantidade de chocolate; neste caso podemos usar, por exemplo, apenas 150 ml de água ou 100 ml de água e 50 ml de café... - Se for consumir o gelado gradualmente, adapte a quantidade de molho, fazendo este no momento de servir (pode, no entanto, ser feito com alguma antecedência e ser depois aquecido).
Eis o menu do lanche: • Mini-bicos de pato com fiambre/queijo • Mini-croissants com fiambre/queijo • Folhadinhos de salsicha • Queques de linguiça e milho (receita mais abaixo) • Pipocas • Bolachinhas - 'húngaros' • Brigadeiros • Mousse de chocolate • Gelatina de morango/ananás • Barquinhos • Morangos • Bolo duplo de aniversário (laranja + chocolate)
Tudo coisas fáceis de fazer e de comprar numa boa pastelaria. Aquilo que voou mais depressa foram os folhadinhos de salsicha (barrei a massa folhada com mostarda e acho que apreciaram esse upgrade), os brigadeiros (fiz a receita do livro-base da Bimby, mas usei Nesquick - um truque aprendido com uma antiga colega de trabalho, a B.), os húngaros (estes eram de compra, mas coloquei em cima o link para uma receita muito boa) e... os morangos! Eu a pensar que os miúdos não iam ligar à fruta, mas era quem mais atacava a taça dos ditos. Fiquei contente.
A estreia desta vez foram os queques de linguiça e milho, receita de uma revista Bimby, e que passou à primeira para a minha lista de salgados favoritos. As crianças não lhes ligaram muito, talvez devido ao queijo da ilha, um pouco forte, mas fizeram muito sucesso junto dos adultos.
Queques de linguiça e milho (Queques de bacon e milho - Revista Bimby Julho 2011)
Para cerca de 12 ou 24 (consoante as forminhas de papel)
100 g de queijo da ilha ralado 3 ovos 45 g de leite 150 g de farinha 55 1 colher de chá de fermento em pó para bolos 60 g de manteiga à temp. ambiente 140 g de milho escorrido (1 lata pequena) 25 g de bacon aos cubinhos 75 g de linguiça aos cubinhos (ou 100 g de bacon, omitindo a linguiça)
Com a Bimby: Pré-aquecer o forno nos 180º. Ralar o queijo, se for caso disso (2 golpes de turbo, seguidos de 10 seg/vel.9) e reservar. Colocar no copo os ovos e o leite e programar 4 seg/vel.4. Adicionar a farinha e o fermento e envolver 8 seg/vel.3. Juntar o queijo reservado e a manteiga e envolver 5 seg/vel.3. Abrir o copo e juntar o milho e a linguiça/bacon, envolvendo bem, a ajuda da espátula. Dividir o preparado pelas formas de papel (previamente colocadas numa forma metálica de queques). Eu gosto de usar uma colher de gelados pequena para esta tarefa. Levar ao forno cerca de 20 a 30 minutos ou até estarem bem dourados e com uma leve crosta.
Sem a Bimby: Pré-aquecer o forno nos 180º. Ralar o queijo e reservar.
Numa taça, bater bem os ovos e o leite com um batedor de varas.
Adicionar a farinha e o fermento e envolver bem com uma espátula ou colher de pau.
Juntar o queijo reservado e a manteiga em pequenos pedaços e envolver.
Juntar o milho e a linguiça/bacon e envolver novamente.
Dividir o preparado pelas formas de papel (previamente colocadas numa forma metálica de queques). Eu gosto de usar uma colher de gelados pequena para esta tarefa.
Levar ao forno cerca de 20 a 30 minutos ou até estarem bem dourados e com uma leve crosta.
Uns queques que combinam com o Verão tardio que teima em fazer-nos companhia por estes dias. Recentemente comprei estas forminhas de papel que fazem lembrar pétalas ou folhas, e achei que quando as usasse o tema deveria andar à volta de flores: estava encontrada a desculpa perfeita para finalmente decorar com creme de manteiga e saco/bico pasteleiro, inspirada no trabalho de Amanda do blog I am baker, de que sou absolutamente fã. E estava criado o cenário ideal para fazer umas experiências fotográficas, no âmbito do curso de fotografia que estou a fazer (e a adorar!).
Fiquei bastante satisfeita com o 'creme de manteiga', quer em termos de sabor e textura, quer no que diz respeito ao comportamento com os corantes e o saco pasteleiro (com o qual ainda estou a dar os primeiros passos). Para mim, este tipo de decoração é bem mais comestível do que a pasta de açúcar, embora continue a achar que os cupcakes valem sobretudo pelo aspecto visual. Se estivermos a falar de sabor e do prazer de comer, confesso que os prefiro bem mais simples!
A massa era de chocolate - uma receita de que gosto bastante e que já tinha publicado aqui, mas como fiz apenas 1/3 da receita, deixo aqui os ingredientes nas quantidades que utilizei desta vez.
Agora, estou ansiosa por experimentar este tipo de cobertura num bolo.
Fiquem atentos!
Minicupcakes de chocolate, decorados com creme de manteiga Para cerca de 18
Para a base de chocolate 30 g de manteiga 60 g de açúcar 55 g de chocolate culinária 30 g de farinha 1/2 colher de café de fermento 2 ovos separados
Para a cobertura (adaptado daqui) 4 chávenas* de açúcar em pó 1 chávena* de margarina (usei 2/3 margarina e 1/3 manteiga) Leite qb
Pré-aquecer o forno nos 180º. Bater bem a manteiga com o açúcar. Juntar as gemas. Derreter o chocolate com um fio de leite ou água e juntá-lo à mistura anterior. Adicionar a farinha e o fermento e por fim envolver as claras batidas em castelo. Distribuir pelas forminhas de papel e levar ao forno cerca de 15/20 minutos, ou até ganharem uma crosta firme (devem ficar bem cozidos mas relativamente húmidos por dentro).
Enquanto estão no forno, preparar o creme de manteiga: bater a manteiga/margarina (segundo a Amanda do I am baker, usar margarina em vez de manteiga torna o creme mais consistente) num robot de cozinha (Bimby: alguns segundos Vel.5). Juntar uma chávena de açúcar em pó de cada vez (Bimby: cerca de 5 segundos Vel.5 de cada vez ). Praticamente no final, ver a consistência: se estiver demasiado espesso, juntar um fio de leite e misturar novamente, se estiver demasiado fluído, juntar mais açúcar e misturar igualmente.
Dividir 3/4 do preparado por duas tacinhas e refrigerar o restante (para que não sobre, fazer queques maiores ou maior quantidade: reduzir aos ingredientes pode comprometer o recurso à Bimby ou a outro robot de cozinha, por insuficiência de volume). Juntar umas gotinhas de corante amarelo a uma das taças e mexer bem, ajustando o tom a gosto. Proceder da mesma forma com o corante laranja. Depois dos queques arrefecidos, encher dois sacos pasteleiros descartáveis munidos de bicos #103 da Wilton com os respectivos cremes e dar largas à imaginação!
Desde que me conheço que conheço estas bolachas. Nas confeitarias aqui do norte, pelo menos, são uma variedade muito comum, fazendo muitas vezes parte da ementa dos lanches e das festas de aniversário dos mais novos. Os meus piratas, como quase toda a gente, adoram-nas.
Há já algum tempo deparei-me com esta receita no perfil do facebook da Bimby. Resolvi apontá-la e noutro dia consegui pôr as mãos na massa. Apesar do sabor e da textura serem diferentes dos húngaros "de compra", o aspecto ficou bastante idêntico. Quem provou disse que até gostava mais destas, por serem mais estaladiças.
O truque para parecerem húngaros (julgo que a receita original leva gemas de ovos cozidas) é a farinha custarda ou custard powder - amido de milho com corante amarelo e aroma de baunilha, muito usado pelos ingleses para fazer uma espécie de leite creme instantâneo - disponível em quase todos os supermercados.
Para que a receita pudesse ser replicada mesmo por quem não tem Bimby, fi-los sem recurso à máquina e correu muito bem.
Húngaros caseiros rápidos (receita de Cláudia Queiroz Samico via Facebook Bimby)
300 g de farinha 50 g de custard powder (usei da marca Ramazzotti) 150 g manteiga 100 g de açúcar em pó 2 gemas de ovo 20 g/ml de leite 1 gema para pincelar Cerca de 150 g de chocolate de culinária para cobrir (usei de culinária)
À mão Pré-aquecer o forno nos 180º. Numa taça grande juntar todos os ingredientes pela ordem da receita. Misturar muito bem com as mãos e formar uma bola de massa uniforme. Estender com o rolo até a massa ficar com cerca de 3/4 mm de espessura. Recortar as bolachinhas com as formas desejadas, usando cortantes variados, e colocá-las num tabuleiro anti-aderente ou forrado com papel vegetal. Com um garfo, fazer umas riscas leves na superfície das bolachas e pincelar com gema batida. Levar ao forno até estarem bem douradas, cerca de 15 minutos (o tempo vai depender do forno).
Depois de bem arrefecidas, levar o chocolate a derreter em banho-maria. Mergulhar metade de cada bolacha no chocolate e deixar secar sobre papel vegetal.
Na Bimby: Colocar os ingredientes por ordem no copo - 30 seg. Vel.5. Retirar a massa do copo e estendê-la com o rolo até a massa ficar com cerca de 3/4 mm de espessura. Recortar as bolachinhas com as formas desejadas, usando cortantes variados, e colocá-las num tabuleiro anti-aderente ou forrado com papel vegetal. Com um garfo, fazer umas riscas leves na superfície das bolachas e pincelar com gema batida. Levar ao forno até estarem bem douradas, cerca de 15 minutos (o tempo vai depende do forno).
Depois de bem arrefecidas, levar o chocolate a derreter em banho-maria. Mergulhar metade de cada bolacha no chocolate e deixar secar sobre papel vegetal.
Apesar de não ser fanática pela Bimby, ou seja, não escolho as receitas pelo facto de poderem ser feitas na máquina ou com a sua ajuda, nem sequer perco muito tempo a adaptá-las - optando muitas vezes pelos métodos tradicionais - adoro-a!
Adoro as sopas que lá faço (e com que rapidez!), adoro o arroz branco, os sorvetes e os granizados (para não falar da famosa limonada), e adoro poder fazer lá massa de tartes, de pizzas e de pão em 2 ou 3 minutos, sem qualquer esforço. Porque por muito romântico que pareça fazer tudo isto de forma tradicional, quando se tem dois filhos pequenos e um trabalho a tempo inteiro, a Bimby é muitas vezes quem nos salva de comprar as coisas já feitas. Como o pão (pelo menos para quem não tem MFP, como é o meu caso).
Este ano lectivo, os meus rapazes passaram a ter de levar diariamente lanche para a escola. E adoram que o 'pão de leite com queijo' faça parte do menu. Agora que experimentei esta receita fantástica da Gasparzinha, acho que não vou precisar mais de comprá-lo: foram um sucesso cá em casa.
Na falta de uma Bimby, é só arregaçar as mangas e seguir as indicações da Gasparzinha para a via tradicional.
300 g de farinha de trigo integral 200 g de farinha de trigo T65 (Não tinha farinha integral e usei 500 g de farinha T65) 250 ml leite 80 g de manteiga 80 g de açúcar (para a próxima vou colocar apenas 50 g, mas talvez tenham ficado mais doces por não ter usado farinha integral) 15 g de fermento fresco de padeiro ou meia saqueta de fermento seco (usei este último) Uma pitada de sal 1 gema de ovo para pincelar
Com a Bimby:
Colocar todos os ingredientes no copo, excepto a(s) farinha(s), e programar 2 min, temp 37º, vel 1. Adicionar a(s) farinha(s) e programar 10 seg, vel 6 e, de seguida, 3 min, vel espiga. Formar uma bola e deixar a levedar num recipiente tapado (eu usei um pirex e tapei com um pano de cozinha) até duplicar de volume, cerca de 30 minutos.
Ligar o forno nos 200ºC, com uma tacinha de metal vazia lá dentro. Fazer bolas de 60 g e colocá-las num tabuleiro de forno forrado com papel vegetal (eu usei os do Ikea anti-aderentes, ligeiramente enfarinhados) Enquanto o forno aquece, deixar levedar mais uns 30 minutos (eu tapei os pãezinhos com um pano, mas não cresceram muito mais). Desfazer a gema de ovo com um pingo de leite e pincelar os pães. Encher a taça que colocámos no forno com água a ferver, para criar humidade. Levar os pães a cozer cerca de 15 a 20 minutos (eu precisei de 25 minutos, mas tive de tapar os pães a certa altura com folha de alumínio, pois ficaram dourados muito depressa).
Sem a Bimby: (não experimentei)
Aquecer ligeiramente o leite e dissolver o fermento e a manteiga derretida. Fazer um monte com a farinha, o açúcar e o sal e no centro colocar os líquidos. Amassar muito bem durante uns minutos, até a massa ganhar ar e elasticidade e se soltar da bancada. Formar uma bola, colocar num recipiente tapado com um pano e deixar que levede até duplicar de volume, cerca de 30 minutos. A partir daqui, proceder como descrito acima.
Eu fi-los à tarde: os que sobraram guardei-os num saco plástico bem fechado e no dia seguinte de manhã continuavam frescos. Para a próxima, vou congelá-los depois de arrefecidos, tal como já fazia todas as semanas com o pão "de compra": congelo-os já partidos e com o queijo, embrulhados individualmente em película aderente. Todos os dias de manhã retiro dois pães do congelador, coloco-os nas lancheiras e vão descongelando até à hora do lanche, ficando como se fossem frescos.
Eu voto na Empada, apesar da receita que lhe deu origem se chamar "Pizza Bolonhesa fechada". Vem na edição nº3 da revista Bimby e é uma boa maneira de aproveitar sobras de carne à bolonhesa.
Fez bastante sucesso cá em casa, com os piratas a fazerem desaparecer várias fatias. Tantas, que estava a ver que não sobrava nenhuma para o pai, que chegou mais tarde.
A massa pareceu-me mais suave do que a massa de pizza, por isso e pela forma final, acho que está mais próximo de uma empada (ou das empanadas de que os nuestros hermanos tanto gostam).
Para acompanhar, fiz uma salada de alface, rúcula e tomate-cereja.
Empada de carne à bolonhesa ou Pizza bolonhesa fechada (Receita da revista Bimby de Fev. 2011 com ligeiras alterações)
Para o recheio 350 g aprox. de carne à bolonhesa 4 fatias de queijo flamengo
Para a massa 80 g de água 30 g de azeite 1 colher de chá de açúcar (usei um pouco menos) 10 g fermento padeiro fresco (usei 1/2 pacote de Fermipan) 1/2 colher de chá de sal 200 g de farinha tipo 65
Para finalizar 1 gema de ovo Sementes de linhaça
Fazer a massa na Bimby: Colocar no copo a água, o azeite, o açúcar, o fermento e o sal e programar 1 min/37º/Vel1. Juntar a farinha e programar 2 min/Vel. espiga. Retirar, amassar ligeiramente a massa de forma a torná-la homogénea e colocar num recipiente polvilhado com farinha. Tapar com um pano e deixar levedar até dobrar de volume, cerca de 30 minutos.
Se não tivesse Bimby, teria feito assim: Dissolvia o sal, o açúcar e o fermento em 80 ml de água tépida. Juntava o azeite. Colocava a farinha em monte, fazia um buraco no centro e vertia para aí, lentamente, a mistura anterior. Ia misturando a farinha, de fora para dentro, aos líquidos, até formar uma massa relativamente homogénea. Amassava-a até ficar lisa e elástica. Formava uma bola e colocava-a a levedar da forma descrita em cima.
Montar a empada Enquanto a massa leveda, pré-aquecer o forno nos 180º. Dividir a massa em dois pedaços iguais e esticar cada um com o rolo da massa até obter-se um círculo fino (eu só péssima nisto, mesmo as pizzas saem-me todas tortas). Forrar com uma das partes um prato de pizza ou colocar num tabuleiro anti-aderente. Espalhar a carme picada e por cima espalhar o queijo ralado ou partido em pequenos pedaços. Tapar com a outra metade da massa, unindo as beiras de ambas e virando-as para fora. Pincelar com a gema de ovo e salpicar com sementes de linhaça. Levar ao forno cerca de 20 minutos.
O blogger deve estar com algum bug momentâneo (espero) e o resultado é uma formatação do texto diferente da que eu costumo usar, com o texto inicial a negrito....
Depois de uma primeira tentativa algo falhada, no último Verão, de fazer pão, eis que consigo presentear os mais novos da família com estes apetitosos pães de hambúrguer (ainda que na verdade não tenham ficado muito parecidos com pães de hambúrguer...).
A falha estival não teve tanto a ver com a massa mas com o forno. Também, quem é que me manda cozer o primeiro pão da minha vida num forno a lenha? Claro que não podia dar certo. Aliás, se conhecerem algum livro, blog ou site que fale dos segredos do forno a lenha, digam-me por favor! Na casa onde passo muitas vezes os fins-de-semana e as férias existe um e gostava de tirar partido deste privilégio.
Voltando ao pão. Sei que devo ser a única food blogger à face da terra que ainda não experimentou o no-knead bread ou a receita base do Artisan Bread, para não falar de outras receitas e versões mais clássicas. Não porque me falte a vontade. Mas porque me falta o tempo. Durante a semana praticamente não cozinho. Chego a estar fora de casa doze horas e o pouco tempo que resta tem de ser dedicado aos três homens cá de casa. Felizmente, tenho quem me cozinhe, e bem, todos os dias. Daí que me resta o fim-de-semana - e não todos! - para transformar a cozinha em laboratório. E foi num destes últimos fins-de-semana, em que a casa ganhou três novos inquilinos temporários e com muito apetite - três sobrinhos em plena fase da adolescência - que resolvi fazer os pães que tinha visto no Webos Fritos - o blog da espanhola Su, cheio de receitas tentadoras.
Foram o ponto de partida para uma noite do hambúrguer muito animada, onde ninguém ralhou e todos tiveram razão. E onde até os hambúrgueres foram caseiros.
300 ml leite meio gordo 1 ovo 30 ml óleo de girassol 1 colher café de sal 550 g farinha "de fuerza" (usei farinha T65) 1 pitada de açúcar 1 pacote de fermento de padeiro em pó (usei Fermipan) Sementes de sésamo
À mão:
Juntar o leite, o ovo batido, o óleo e o sal numa taça. Noutra taça juntar a farinha, o açúcar e o fermento em monte, tipo vulcão, e juntar aos poucos os líquidos a estes secos pelo "cume" do monte, até se formar uma massa. Retirar a massa e colocá-la num recipiente tapado a repousar durante pelo menos uma hora, para que dobre de volume. Passado este tempo, voltar a amassar para retirar o ar que a massa entretanto ganhou e formar oito pãezinhos arredondados. Deixá-los repousar por mais uma hora, para que cresçam. Pré-aquecer o forno nos 220°. Quando já tiverem dobrado o seu volume, pincelar os pães com água e polvilhá-los com as sementes de sésamo. Baixar o forno para os 200°. Pulverizar o interior do forno com água (esqueci-me e não pulverizei) e introduzir os pães que devem cozer cerca de 10-15 minutos ou até ficarem douradinhos.
Na Bimby:
Colocar no copo o leite, o ovo, o óleo e o sal. Programar 2 minutos a 37°, Vel.3. Juntar a farinha, o açúcar e o fermento e programar primeiro uns segundos na Vel. 3, e depois 5 minutos na Vel. Espiga. Retirar a massa e colocá-la num recipiente tapado a repousar durante pelo menos uma hora, para que dobre de volume. Passado este tempo, voltar a amassar para retirar o ar que a massa entretanto ganhou e formar oito pãezinhos arredondados. Deixá-los repousar por mais uma hora, para que cresçam. Pré-aquecer o forno nos 220°. Quando já tiverem dobrado o seu volume, pincelar os pães com água e polvilhá-los com as sementes de sésamo. Baixar o forno para os 200°. Pulverizar o interior do forno com água (esqueci-me e não pulverizei) e introduzir os pães que devem cozer cerca de 10-15 minutos ou até ficarem douradinhos. Sugestões da Su:
- Deixá-los bem separados no tabuleiro enquanto levedam porque crescem bastante. - Ir vigiando o forno para que cozam uniformemente. Se for necessário, tapar com folha de alumínio nos últimos minutos de cozedura para que terminem de cozer sem queimar. - Polvilhar abundantemente com as sementes porque há sempre algumas que ficam pelo caminho. - Podem ser congelados ainda mornos ou conservados em película aderente.
E pronto, neste dia, de acordo com o dito antigo que li algures e que afirma que uma casa não é um lar até que nela se faça pão, a minha casa tornou-se oficialmente num :-).
Uma tarte perfeita para o Outono, que me ajudou a escoar as maçãs que nos têm chegado dos quintais da família. A receita da massa está neste livro delicioso. Esta foi a primeira vez que a fiz, mas entretanto já repeti e estou completamente rendida à sua simplicidade, versatilidade e textura. O recheio, esse, foi adaptado desta receita do livro 'Jamie at Home'.
Tarte de maçã ao estilo americano
Para a massa quebrada (pâte brisée)
375 g farinha 240 g de manteiga fria (usei Vaqueiro) 60 ml de água gelada Sal (como a Vaqueiro tem sal, não usei)
Misturar à mão ou num robot de cozinha a farinha e o sal, se for caso disso. Juntar a manteiga fria partida aos pedaços e misturar até ficar com a consistência de migalhas (na Bimby: 8 seg. Vel.6). Com o robot a funcionar, ou manualmente, ir juntando a água gelada em fio até a massa ficar uniforme (nunca mais de 30 seg. num robot de cozinha; Bimby: 20 seg. Vel.6). Pode não ser necessária toda a água: confirmar a consistência da massa apertando uma pequena porção com os dedos - deve estar macia e maleável mas não pegajosa. Dividir a massa em duas bolas, achatá-las em forma de disco, envolvê-las em película aderente e levar ao frigorífico no mínimo durante 1 hora. O ideal mesmo é que repouse durante a noite no frio (esta massa pode ser guardada no congelador durante um mês, devendo neste caso ser descongelada no frigorífico antes de ser usada).
Para o recheio:
600 g de maçãs (pesei-as já descascadas e fatiadas, mas julgo que será o correspondente a cerca de 1,200 kg de maçãs inteiras) Sumo de 1 limão 50 g manteiga + alguma para untar 100 g de açúcar fino 1 ovo batido para pincelar Canela e açúcar em pó para polvilhar
Pré-aquecer o forno nos 200º. Colocar o açúcar e a manteiga num tacho e levar ao lume. Assim que a manteiga derreter, juntar as maçãs (descascadas, cortadas em fatias médias e regadas com sumo de limão), e cozinhar com o tacho tapado durante cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando. Deixar arrefecer. Entretanto, retirar a massa quebrada do frigorífico. Passados alguns minutos - os suficientes para a massa ficar mais maleável - estender os discos de massa numa superfície polvilhada com farinha, com a ajuda do rolo. Com uma das porções, forrar o fundo e os lados de uma tarteira (+- 26 cm de diâmetro) untada com manteiga. Colocar o recheio de maçãs. Cobrir a tarteira com o outro disco estendido de massa, unindo com os dedos a massa de cima à massa de baixo. Com uma faca, fazer três pequenos golpes, espaçados, na cobertura, para deixar sair o vapor (eu usei um cortante pequeno de bolachas). Pincelar com ovo batido e polvilhar com açúcar e canela em pó. Levar ao forno. Após os primeiros 20 minutos ou quando a massa começar a ficar dourada, reduzir a temperatura para os 180º. Continuar a cozer durante mais 40 ou 50 minutos. No final, o sumo das maçãs deve ficar a borbulhar e a cobertura deve ficar bem dourada. É ainda aconselhável rodar a tarte no forno a meio da cozedura, para que fique cozida uniformemente.
O resultado é uma tarte estaladiça por fora, suculenta e doce por dentro. Servir simples, com uma bola de gelado de baunilha ou, para seguir a sugestão do Jamie, com uma colherada de "custard", uma espécie de leite-creme. Imagino que o Jamie se esteja a referir ao genuíno 'custard', feito com ovos, e não ao creme que se faz com o Custard Powder - amido de milho aromatizado com baunilha e corante amarelo, que permite fazer uma espécie de leite-creme instantâneo...
Esta foi uma das primeiras receitas Bimby que experimentei. Já há muito que queria preparar uns wraps e depois de ter visto esta sugestão na revista oferecida com a máquina (Momentos de Partilha - Maio 2009), achei que era uma 'multa' interessante para levar para um piquenique. Quem não tem Bimby, não se preocupe! Pode comprar wraps já prontos, até porque ainda dá trabalho estender a massa e passar os wraps pela frigideira.* Quanto ao recheio, é muito fácil de fazer.
Wraps de Atum
Sem Bimby: 16 wraps (ou tortilhas) de compra
+
1 cebola média 1 dente de alho 1 cenoura média 1 rodela de pimento verde (c/ cerca 1 cm largura) 1 rodela de pimento vermelho (c/ cerca de 1 cm de largura) 3 pés de salsa 30 g azeite (cerca de 2 colheres de sopa) 1/2 colher de chá de sal 4 latas de atum 1 lata pequena de milho
Picar a cebola, o alho, os pimentos e a salsa, e ralar a cenoura. Levar um tacho ao lume com o azeite e começar por refogar a cebola, o alho, a cenoura, os pimentos e o sal. Juntar depois o atum e a salsa, deixando cozinhar mais alguns minutos, mexendo e envolvendo tudo. Retirar do lume e deixar arrefecer. Depois de frio, envolver o milho. Seguir as instruções dos wraps para aquecê-los e amolecê-los ligeiramente e recheá-los com o preparado de atum. Corte-os ao meio, se preferir. Estão prontos a servir ou a embalar para levar para o piquenique!
Com Bimby:
Para a massa dos wraps: 500 g de farinha tipo 65 100 g de banha 2 c. chá de sal 250 g de água
Coloque no copo a farinha, a banha, o sal e misture 10 seg/vel 7. Adicione a água e programe 10 seg/Vel 7. De seguida programe 1 min/vel Espiga. Retire, cubra com película aderente e deixe descansar 30 minutos. Após este tempo e depois de ter preparado o recheio, divida a massa em 16 bolas com cerca de 50 g cada. Numa superfície enfarinhada e com a ajuda de um rolo, estenda cada bola num círculo. Coloque um wrap de cada vez numa frigideira anti-aderente aquecida até dourar dos dois lados. Espalme as bolhas de ar com uma escumadeira e vá empilhando os wraps, mantendo-os quentes. Quando estiverem todos prontos, recheie-os com o preparado de atum descrito a seguir. Corte-os ao meio, se preferir. Estão prontos a servir ou a embalar para levar para o piquenique!
Para o recheio: os mesmos ingredientes enumerados na versão 'sem Bimby'
Coloque no copo a cebola, o alho, a cenoura, os pimentos, a salsa, o azeite e pique 8 seg/vel 4. Com a espátula baixe o que ficou na parede do copo. Refogue 5 min/varoma/vel 1. Adicione o sal, o atum bem escorrido e programe 3 min./100º/vel inversa/vel colher. Retire para uma taça e deixe arrefecer. Depois de frio envolva o milho.
*Quem não tem Bimby, pode sempre tentar fazer a massa com a ajuda de um robot de cozinha convencional ou mesmo à mão. Eu é que não arrisco dizer passos nem procedimentos, pois a minha experiência ainda não dá para tal...