25
Jun12
Mais perto do céu, parte I

Todos os anos, por esta altura, costumamos fazer uma escapadinha de quatro ou cinco dias.
Vamos para fora, cá dentro: o Alentejo recebeu-nos dois anos seguidos, o ano passado foi o Douro e este ano voltámos a esta região que, merecidamente, está classificada como Património Mundial da Humanidade.
O Douro não é só paisagem e néctar dos deuses. Não que isto seja pouco: beber um copo de bom vinho a olhar os vários verdes dos socalcos é, só por si, uma experiência que nos reconcilia com a vida, normalmente demasiado buliçosa para que a apreciemos como deve ser.
Mas o Douro são também as pessoas, genuinamente simpáticas, a boa comida, o sossego e o clima, que no Inverno pode ser muito agreste, mas que nos finais da Primavera sabe comportar-se como gostamos: com sol e calor do bom, mesmo quando, num ano atípico, no resto do país faz frio e chove.
Desta vez, a nossa casa durante quatro dias foi esta.
E uso o termo casa porque foi mesmo assim que nos sentimos: nós, o casal amigo que repetiu connosco este destino e as nossas crianças.