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Lume Brando

30
Out19

Pãezinhos de abóbora e chocolate [Halloween 2019]

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Boo! Preparados para a noite mais assustadora do ano?

 

Para os meus lados, as previsões da meteorologia não podiam ser mais desoladoras, com a chuva a marcar presença cerrada, sem esperança de abertas. As rusgas pelas ruas das redondezas, e as palavras mágicas "Doçura ou Travessura" - que deixam o meu rapaz mais novo bastante entusiasmado - vão ter que ficar para o próximo ano.

 

Isso não quer dizer que não se possa assinalar a data com algumas iguarias divertidas, como estes pãezinhos de abóbora, batata-doce e chocolate. São uma versão das famosas "arrufadas de batata-doce" que o ano passado fizeram furor na blogosfera e cuja receita podem encontrar aqui no blog.

A decoração não podia ser mais simples. O resultado? Horrivelmente delicioso 👻😁

Vamos à receita!

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PÃEZINHOS DE ABÓBORA E CHOCOLATE

Para 6

120 g de abóbora menina (pesada descascada antes de cozer)
80 g de batata-doce (pesada descascada antes de cozer)
90 ml de leite meio-gordo
40 g de manteiga à temperatura ambiente
10 g de fermento de padeiro desidratado (seco)
1 ovo
1 colher de chá de sal
30 g de açúcar amarelo
450 g de farinha
12 quadrados de chocolate (opcional)
1 ovo batido para pincelar
Chocolate de culinária e leite qb para decorar
12 quadrados de chocolate de culinária (mínimo 52% cacau)
Olhinhos de açúcar (opcional)
 
 
Comece por cozer a abóbora e a batata-doce (cozi ao vapor).
Escorra e esmague com um garfo.
Desfaça o fermento de padeiro seco num pouco de água morna (umas 2 colheres de sopa).
Numa bacia, misture o puré de abóbora e batata-doce, o leite, o açúcar, a manteiga e o fermento desfeito na água morna.
Junte o ovo, o sal e a farinha, misturando tudo muito bem.
 
Amasse um pouco até obter uma massa macia e uniforme [devido à abóbora, esta massa fica um pouco mais húmida do que a da receita original - se estiver a pegar, junte um pouco mais de farinha]. Dê-lhe a forma de uma bola, coloque-a na bacia, tape e deixe levedar cerca de 1 hora ou até duplicar de tamanho*.
 
Com as mãos enfarinhadas, forme seis bolas, colocando dois quadrados de chocolate no interior de cada bola, rodando e fechando completamente a massa.
Coloque os pãezinhos num tabuleiro forrado com papel vegetal.
Tape com um pano e deixe levedar mais 20 ou 30 minutos*.
 
Entretanto ligue o forno nos 180ºC.
Pincele os pãezinhos com ovo batido e leve ao forno durante cerca de 30 minutos ou até estarem bem dourados e cozidos. Se achar que estão a ficar escuros demasiado depressa, tape com folha de alumínio.

Deixe arrefecer. 

Derreta alguns quadrados de chocolate num pouco de leite e mexa até obter um creme fluído. Decore a gosto com um pincel e confeitos de açúcar.

 

*Por estes dias mais frios e húmidos, vai demorar mais a levedar. Embrulhar a bacia numa manta e deixar o tabuleiro tapado perto do forno já ligado, ajuda.

 

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25
Out19

Bolo de coco, manga e clementina [Diz-me o que lês, dir-te-ei o que comes #15 ]

Bolo de coco, manga e clementina

Bolo de coco, manga e clementinaBolo de coco, manga e clementina

 

O interesse e a curiosidade por uma alimentação à base de vegetais são cada vez mais comuns e, se dúvidas houvesse sobre a importância desta tendência, bastaria olhar para as prateleiras das livrarias. Nos últimos tempos, temos assistido ao lançamento em catadupa de livros dedicados à dieta vegetariana, nomeadamente ao regime 100% vegetariano ou vegan. Já falei de alguns deles aqui [no final do post, encontram os links para esses posts], e esta semana, na rubrica "Diz-me o que lês, dir-te-ei o que comes", trago mais um livro "verde" acabadinho de sair do forno!

 

[Por falar em forno, mais abaixo encontram o Bolo de coco, manga e clementina, a primeira receita do livro que escolhi e testei - na versão original, com laranja em vez de clementina.]

 

Bolo de coco, manga e clementina

DIZ-ME O QUE LÊS, DIR-TE-EI O QUE COMES #15

"Cozinha Vegetariana Rápida e Prática" - Gabriela Oliveira - ArtePlural Edições

 

De acordo com a capa do livro, Gabriela Oliveira é a autora dos livros de receitas vegetarianas mais vendidos em Portugal, sendo este o seu 6º livro de culinária em cinco anos [o que eu acho um feito incrível, devo dizer].

 

Vegetariana há mais de 20 anos, Gabriela não só tem feito um trabalho notável no desenvolvimento de receitas, como tem partilhado o seu saber e experiência em muitos workshops e showcookings, tendo aberto recentemente a Academia Vegan - um espaço de formação totalmente dedicado à cozinha 100% vegetal, em Lisboa.

 

Se costumam passar por aqui, sabem que eu não sou vegan, nem sequer vegetariana. No entanto, tenho aumentado cá em casa o número de refeições sem proteína animal. E se é certo que me custaria seguir uma dieta vegan, não coloco de parte optar por um vegetarianismo que não exclua os ovos e os derivados do leite. 

 

É por isso que gosto tanto de livros de cozinha vegetariana como dos que versam sobre a dieta "omnívora", desde que estejam bem estruturados, bem escritos, sejam visualmente apelativos e prometam pratos deliciosos. Porque a verdade é que eu ADORO vegetais.

 

Bolo de coco, manga e clementina

 

Se há coisa que não falta neste livro são receitas: 100 receitas no total, divididas pelos seguintes capítulos:

  • Pequeno-almoço e lanche
  • Snacks e refeições ligeiras
  • Sopas e Saladas Nutritivas
  • Pratos principais (na frigideira e na caçarola)
  • Doces momentos

 

Nas páginas iniciais do livro, para além de se apresentar, Gabriela tece algumas considerações sobre alimentação e sustentabilidade e fornece informação sobre os diferentes tipos de vegetarianismo, ingredientes mais usados neste regime alimentar e respetivos perfis nutricionais e ainda dicas sobre preparação e conservação dos alimentos, sem esquecer um miniguia de como planear as refeições e evitar o desperdício.

 

As receitas são, de uma maneira geral, bastante apelativas e originais. Os "Croquetes de tremoço", a "Bolonhesa de couve-flor e noz", a "Omoleta de aveia" ou o "Fricassé de castanhas e espargos" são bons exemplos. No entanto, algumas incluem produtos processados como "chouriço de soja", "salsichas vegetais", "queijo vegan" ou "alheira de cogumelos" e confesso que estes produtos me fazem alguma confusão. Nunca os provei, há que referir, e por isso talvez esteja a ser preconceituosa (já agora, se tiverem alguma opinião ou feedback sobre a utilização destes produtos, digam coisas nos comentários 😉).

 

Já tenho várias receitas salgadas do livro marcadas, para experimentar em breve, mas os bolos despertaram de forma especial a minha atenção porque, apesar não levarem ovos, manteiga ou outros ingredientes típicos da pastelaria tradicional, têm um aspeto bastante semelhante [basta ver o bolo deste post - diriam que é um bolo sem ovos? 😉 ]

 

Curiosos sobre o livro? Saibam mais na Bertrand Livreiros Online, onde até ao final do dia de hoje [25/10/2019] encontram descontos de 20% a 40% em todos os livros, incluindo nas "novidades"!

 

Agora siga para a receita deste bolo vegan [Gabriela Oliveira prefere o termo 100% vegetal] de coco, manga e clementina, que ficou aprovadíssimo à primeira.

 

Bolo de coco, manga e clementina

Bolo de coco, manga e clementina

 

BOLO DE COCO, MANGA E CLEMENTINA [VEGAN]

Ligeiramente adaptado do livro "Cozinha vegetariana rápida e prática"

 

1 manga pequena e madura (200 g de polpa)

2 clementinas - raspa e sumo

1 colher de sopa de sumo de limão

1 chávena de leite de aveia (ou outro leite vegetal)

1/3 de chávena de azeite extravirgem (ou óleo de coco derretido ou óleo de girassol)

1 chávena de açúcar mascavado (150 g)

2 chávenas de farinha de espelta*

1 colher de sopa de linhaça moída

1 chávena de coco ralado

1 colher de sopa de fermento em pó

1/2 colher de café de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal

Coco ralado e lascas de coco tostadas para decorar (opcional)

Molho de chocolate para servir (opcional)

 

Ligue o forno nos 180º.

Unte bem com azeite e polvilhe com farinha uma forma quadrada com cerca de 20 cm x 20 cm e forre o seu fundo com papel vegetal.

Triture a polpa da manga e coloque-a numa taça.

Junte a raspa e o sumo de clementina, o sumo de limão, o leite de aveia e o azeite, e mexa com o batedor de varas.

Adicione o açúcar, a farinha, o coco ralado, o sal, a linhaça, o fermento e o bicarbonato. Envolva bem e verta para a forma previamente preparada.

Leve a cozer entre 35 a 40 minutos (tenha em conta que se usar uma forma maior, o bolo vai ficar mais baixo e vai cozer mais depressa).

Desenforme, deixe arrefecer e cubra o topo com coco ralado e as lascas de coco tostadas.

Para uma experiência mais gulosa, sirva com molho de chocolate.

 

*Para uma versão sem glúten e de acordo com a receita original, substitua as 2 chávenas de farinha de espelta por 1/2 chávena de farinha de aveia, 1/2 chávena de farinha de milho, 1 chávena de farinha de arroz integral e 1 colher de sopa de psílio em pó (para ajudar a ligar).

 

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18
Out19

Trança de abóbora e nozes [Diz-me o que lês, dir-te-ei o que comes #14]

Trança de abóbora e nozes

Trança de abóbora e nozes

Trança de abóbora e nozes

 

E ao 14º livro da rubrica #Dizmeoquelês o escolhido é um livro dedicado aos mais novos. Mas querem saber a verdade? Eu gostei muito do livro e achei que as receitas eram perfeitas... para mim 😁  Se vieram só pela trança, é fazer scroll que encontram a receita mais abaixo, em todo o caso convido-vos a saber mais um pouco sobre o "Pequenos-almoços e Lanches saudáveis para Crianças", da chef Joana Byscaia.

 

Trança de abóbora e nozes

DIZ-ME O QUE LÊS, DIR-TE-EI O QUE COMES #14

"Pequenos-almoços e Lanches saudáveis para Crianças" - Joana Byscaia - Manuscrito

 

Mãe de dois, sei bem a dor de cabeça que pode ser escolher o que dar aos mais novos ao pequeno-almoço e ao lanche. Até porque nem sempre é fácil conciliar as opções mais saudáveis com os desejos dos garotos.

 

Os meus já são adolescentes, por isso "o pior" já passou, mas gostaria de ter tido, quando eles eram mais pequenos, a oferta de livros e blogs que agora há acerca da alimentação infantil. Ideias, informação e inspiração, nunca são de mais quando precisamos de pôr comida na mesa - e nas lancheiras - todos os dias, para alimentar e nutrir os nossos filhos.

 

A Chef Joana Byscaia é a responsável pelo projeto Petit Chef e há muitos anos que se dedica a desenvolver receitas especialmente dirigidas aos mais novos e a promover junto destes o gosto pela cozinha e pela comida de verdade. E porque, para pais e cuidadores, é ao pequeno-almoço e ao lanche que o desafio é maior, este livro foca-se nestas duas refeições, apresentando 30 receitas para cada uma delas, ou seja, 60 receitas no total.

 

Trança de abóbora e nozes

 

O que salta logo à vista ao folhear o livro é a simplicidade das receitas, ainda que as fotos nos possam, num primeiro momento enganar. Sim, porque o empratamento das sugestões está tão cuidado, que podem parecer mais elaboradas do que são, na realidade. Mas esse é mesmo um dos objetivos: mostrar como com apenas alguns ingredientes e uma apresentação bonita, podemos cativar os mais novos. Um exemplo: "Manga com coco ralado e frutos vermelhos". É só fatiar a manga, espalhar por cima os frutos vermelhos e salpicar com coco ralado. Simples não é? Pois, mas nunca me tinha lembrado de servir a fruta assim e a verdade é que fica colorido e apelativo.

 

Sei que a receita do livro que escolhi replicar não parece assim tão simples, talvez seja a receita mais demorada e elaborada, pois muitas delas nem sequer exigem forno ou fogão, são sobretudo sugestões de combinações de ingredientes.

 

Para vos dar uma ideia, no capítulo "30 dias, 30 pequenos-almoços", há "Banana com manteiga de amendoim e frutos secos", "Cremoso de papaia com iogurte, mirtilos e sementes", "Iogurte de romã com flocos de aveia torrados", "Pão com puré de abacate e requeijão com romã e sementes", e ainda receitas rápidas de batidos, papas de aveia, scones, panquecas e sanduíches, sem esquecer um bolo , o"Bolo de água com sementes de papoila", e a "trança de abóbora e nozes".

 

Já na secção dos "30 dias, 30 lanches", iremos encontrar desde snacks como "Chips de maçã", a várias receitas de queques e muffins, bolachas saudáveis e até uns croquetes de atum, que para além de lanche podem servir para um almoço de piquenique.

 

Um dos aspetos de que gostei do livro é que não é fundamentalista nem recorre a ingredientes pouco vulgares. E algumas receitas incluem açúcar amarelo ou mascavado, farinha de trigo ou manteiga (em quantidades controladas),  porque o mais importante - tanto nas crianças como nos adultos - é o equilíbrio e combinar uma alimentação consciente com a prática de exercício físico e um estilo de vida ativo.

 

Se os miúdos vão adorar todas as receitas do livro? Tenho dúvidas, mas na verdade são boas sugestões para os adultos também: qual será a pessoa grande que resiste a uma fatia desta trança de abóbora e nozes?

Nas páginas iniciais, o livro apresenta listas de utensílios e ingredientes a ter sempre na despensa e dicas de "Como planear e organizar receitas para toda a semana".

 

Resumindo: "Pequenos-almoços e Lanches saudáveis para Crianças" é uma compilação simpática de ideias e receitas para nos ajudar a variar à hora destas importantes refeições (é nestas que é mais fácil cometer erros ou excessos). É um livro simples e colorido, de forma a que os mais novos possam, eles próprios, meter "mãos à obra". As fotos, de Ana Pereira da Costa, são cuidadas e apelativas. As receitas são descomplicadas, sem abdicar de um toque de criatividade.

 

E agora, vamos à trança?

Trança de abóbora e nozes

TRANÇA DE ABÓBORA E NOZES

Receita ligeiramente adaptada do livro "Pequenos-almoços e lanches saudáveis para Crianças"

 

250 g de farinha de trigo sem fermento

1 colher de café de sal fino

7 g de fermento de padeiro desidratado (tipo Fermipan)

180 ml de água morna

2 colheres de sopa de açúcar amarelo

Canela em pó qb

Sementes a gosto ou flocos de aveia (opcional)

1 ovo batido para pincelar

 

Para o recheio:

250 g de doce de abóbora*

75 g de nozes picadas

 

Em 30 ml da água morna, coloque o fermento e mexa.

Na taça da batedeira (se tiver uma batedeira com gancho de amassar), coloque a farinha, peneirada, e junte o sal, a canela, o açúcar, a água com o fermento e a restante água. Envolva até obter uma massa homogénea, veja se necessita de juntar um pouco mais de farinha.

Leve a bater numa velocidade média cerca de 8 minutos, devendo a massa ficar suave e macia ao toque.

Tape com um pano limpo e deixe levedar num local ameno (eu embrulhei a taça numa manta polar e demorou mais de uma hora a aumentar de volume, mas no tempo quente ou junto a um forno ou aquecedor, deve demorar cerca de 30 minutos).

Entretanto ligue o forno nos 180ºC.

Polvilhe a superfície de trabalho com farinha e estique com o rolo a massa até obter um retângulo grande.

Transfira este retângulo, com a ajuda do rolo de cozinha, para uma folha de papel vegetal.

Espalhe o doce de abóbora e salpique com as nozes.

Faça um rolo, a partir de um dos lados mais compridos.

Corte a meio este rolo, ao sentido do comprimento, e entrelace as duas pontas, formando uma trança.

Pincele com ovo batido e salpique com sementes ou flocos de aveia, se desejar.

Leve a cozer cerca de 25-30 minutos ou até estar bem dourado e firme ao toque.

 

*Eu usei doce de abóbora caseiro, feito pela minha mãe, mas no livro a autora dá a receita: 300 g de abóbora-menina aos cubos + 125 g de açúcar mascavado + 1 pau de canela. Levar a abóbora ao lume com o açúcar e a canela e deixar cozinhar uns 25 minutos; descartar o pau de canela, escorrer a abóbora, e triturar.

 

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16
Out19

Pão de alperces e nozes [Dia Mundial da Alimentação e do Pão]

Pão de alperces e noz

Pão de alperces e noz

 

Desde o ano 2000 que o 16 de outubro, para além de ser o Dia Mundial da Alimentação, é também o Dia Mundial do Pão, instituído pela "União Internacional de Padeiros e Afins". Este coletivo juntou-se assim à Organização das Nações Unidas, que em 1979, na 20ª Conferência da ONU para a Alimentação e a Agricultura, escolheu o 16 de outubro (precisamente a data da criação, em 1945, da agência da ONU dedicada à alimentação e agricultura) para celebrar anualmente esta componente essencial das nossas vidas.

 

E o que seria da nossa alimentação sem pão? Atualmente, há quem pratique regimes alimentares onde o pão praticamente não entra, pelo menos o pão tradicional, feito com cereais (caso da dieta paleo), mas confesso que não conseguiria viver sem pão tradicional. É verdade que a qualidade dos ingredientes, nomeadamente das farinhas que são vendidas em grande escala, tem piorado ao logo dos tempos, devido à enorme procura e à pressão económica.

 

Por consequência, o mesmo se aplica à qualidade do pão que encontramos na maioria das padarias, a começar pelas padarias dos supermercados. Mas, sabendo que há farinhas e outros ingredientes mais e menos saudáveis, sabendo que há técnicas mais e menos saudáveis, não vejo porque tenhamos que eliminar o pão das nossas refeições.

 

Pão é partilha. É a simplicidade à mesa. É muitas vezes o alimento que salva vidas, que conforta, que garante o dia seguinte. Tanta simbologia à volta do pão. Tanta história e tanta ciência, apenas com dois ingredientes básicos: água e farinha.

 

E se o fizermos em casa, mesmo que seja com farinhas comuns, não me parece que estejamos a cometer um grande pecado alimentar [comparado com tantos outros pecados possíveis!].

 

Pão de alperces e noz

 

Claro que, à semelhança da maioria das pessoas, a maior parte do pão que como não é caseiro. Mas gosto mesmo de fazer pão e estou sempre a pensar em fazer mais vezes, no entanto alguma falta de planeamento e de tempo acabam por atropelar este desejo. Que estas datas e "dias mundiais" me sirvam de lembrete!

 

Mas vamos ao pão que vos trago neste post. Este pão de alperces e nozes está há já algum tempo na minha grelha do Instagram, mas ao dar conta da data que se assinalava hoje, ocorreu-me que não tinha chegado a publicar a receita e que este seria o dia perfeito para fazê-lo.

 

Fui buscá-lo a um livro bonito, apenas com receitas de pão e derivados, chamado "Pão Caseiro" e que de já aqui falei, na rubrica #dizmeoquelês  -  na altura, repliquei outra receita do livro, uns apetitosos rolos de limão e baunilha, que podem ver aqui.

 

Eu gosto muito de "pão de coisas" e "pão com coisas", por isso adorei esta adição dos alperces secos e das nozes. Se são do meu clube e têm paciência para deixar o pão a levedar durante a noite, agendem já fazer esta receita, vão ver que não se arrependem 😉

 

Pão de alperces e nozes

PÃO DE ALPERCES E NOZES

Ligeiramente adaptado do livro "Pão Caseiro", de Maria Blohm

 

320 ml de água fria

3 g de fermento de padeiro fresco (tamanho de uma ervilha)

350 g de farinha de espelta

100 g de farinha de espelta integral

1,5 colheres de chá de sal

100 g de alperces secos

50 g de nozes

 

Coloque a água numa taça e incorpore nela o fermento (sim, a água é mesmo fria).

De seguida, junte os restantes ingredientes - se tiver uma balança com tara, pode ir colocando e pesando ao mesmo tempo.

Misture os ingredientes com a ajuda de uma espátula ou colher (ou à mão) até obter uma massa ligada.

Cubra a taça com película aderente e deixe repousar entre 12 a 14 horas à temperatura ambiente (no inverno talvez seja necessário embrulhar a taça numa manta).

Pré-aqueça o forno a 230º com ventoinha e coloque um tabuleiro a aquecer no forno.

Molde seis pães em forma de bola (talvez precise de juntar um pouco mais de farinha, para conseguir moldar as bolas, ou humedecer as mãos, o que também ajuda; esta é uma massa húmida, mas não desespere, pois irá conseguir moldá-las) e coloque-as sobre papel vegetal.

Retire o tabuleiro do forno quando este tiver atingido a temperatura mencionada e, com cuidado, transfira o papel com o pão para o tabuleiro.

Polvilhe o pão com farinha, se desejar.

Leve ao forno durante cerca de 15 minutos ou até o pão estar dourado e bem cozido (ao bater no pão deve sentir-se um som oco).

 

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10
Out19

Bolo de pastel de nata [Diz-me o que lês, dir-te-ei o que comes #13]

Bolo de pastel de nata

Bolo de pastel de nata

 

Quem me conhece sabe, que apesar de eu cozinhar de tudo e partilhar aqui receitas diversificadas, a minha paixão são os bolos. Por isso, quando dei conta de que a Rita Nascimento, aka La Dolce Rita, tinha lançado um livro novo só com receitas de bolos, pensei logo em trazê-lo ao #dizmeoquelês - esta rubrica de que gosto tanto e que só é possível graças a uma parceria com a Bertrand Livreiros 🧡

 

Vieram cá só pela receita de Bolo de pastel de nata? Então façam scroll, que vão encontrá-la mais abaixo. Mas aposto que se forem gulosos como eu, vão querer saber mais sobre o livro, certo? Vamos a isso.

 

Bolo de pastel de nata

DIZ-ME O QUE LÊS, DIR-TE_EI O QUE COMES #13

"Um bolo por semana - 52 receitas para um ano de bolos" - Rita Nascimento - ArtePlural

Este é já o quarto livro da Rita, que toda a gente conhece do seu canal de sucesso no Youtube, o "La Dolce Rita" onde, através de vídeos simpáticos e bastante elucidativos, partilha as mais variadas receitas de pastelaria.

 

Os livros da Rita são um êxito [para além deste, tenho o "Uma pastelaria em casa" e já folheei os outros dois] e percebe-se por quê: são bastante objetivos e claros, sem deixarem de ser apelativos. As fotos, por exemplo, não apresentam uma produção complexa ou composição elaborada, são sobretudo "close-ups" dos bolos e das sobremesas, mas são luminosas e deixam-nos invariavelmente de água na boca.

 

Este último tem apenas algumas semanas de prateleira (saiu para as livrarias a 4 de outubro), mas tenho a certeza de que vai ser mais um best-seller. Um dos segredos é a experiência da Rita, sustentada por formação específica na área. Munida de todo o saber teórico, a Rita tem uma capacidade incrível de transformar esse conhecimento em métodos e formulações mais simples, para que todos em casa possamos facilmente elaborar receitas supostamente complexas [a Rita não sabe, mas tem aqui uma grande fã ❤️]

 

Livro "Um bolo por semana"

 

O tom próximo, alegre e descontraído, que a Rita usa tanto nos vídeos como no livro, ajudam a compor esta fórmula de sucesso, agora espelhada numa edição dedicada apenas a essa trave mestra da pastelaria caseira: os bolos.

 

São 52 receitas de bolos, para que ao longo de um ano não tenhamos de repetir receitas. E para que os resultados saiam perfeitos, o livro inclui, para além das receitas, informação sobre ingredientes, utensílios e dicas a ter em conta na hora de meter a mão na massa [incluindo a "Palavra de boleira" da Rita: comentários e sugestões relativamente a cada receita].

 

Quanto ao tipo de bolos, estes dividem-se nas seguintes categorias:

  • Bolos básicos e simples
  • Bolos aromáticos e reconfortantes
  • Bolos gulosos e para dias de festa

 

Existe ainda um capítulo com receitas auxiliares: cremes e complementos para coberturas e recheios. Para que possam fazer as vossas combinações e assim, em vez de 52 bolos, terem quantas receitas a vossa imaginação ditar!

Livro "Um bolo por semana"

 

A par de alguns clássicos, como o 'Bundt de chocolate', o "Bolo inglês", o "Bolo de claras" ou o "Bolo de ananás caramelizado", a Rita propõe-nos receitas originais e outras menos conhecidas, como o "Bolo de pastel de nata" que vos trago hoje (receita mais abaixo), o "Bolo tiramisu", o "Bolo tecomaleco", o "Bolo três leches" ou o "Bolo de chocolate crocante sem forno".

 

Só vos digo uma coisa: no dia em que tiverem o livro na mão, garanto-vos que vão querer fazer TODAS as receitas!  Estão em pulgas por esse momento? Saibam mais sobre o livro aqui >>> na livraria Bertrand online.

 

Resumindo:  "Um bolo por semana" é daqueles livros que não pode faltar na prateleira de alguém que adora mimar a família e os amigos com um bolo, seja de vez em quando, seja todas as semanas. O design gráfico do livro é funcional e apelativo, com boas fotografias, tiradas pela Rita. As receitas parecem ser todas acessíveis e estão bem escritas e detalhadas. O que eu mudaria? Em vez de referir o 'volume da massa' obtida em cada receita, mencionaria o tamanho mais adequado das formas a utilizar. De resto, o livro está de se devorar "página a página"!

 

Agora, sem mais demoras, a receita do delicioso Bolo de pastel de nata.

Bolo de pastel de nata

BOLO DE PASTEL DE NATA

Receita original: livro "Um bolo por semana" de Rita Nascimento

 

Para o bolo

3 ovos

100 g de açúcar

75 g de farinha sem fermento

1/2 colher de chá de canela em pó

1 base redonda de massa folhada

Açúcar mascavado qb (e maçarico) para decorar no final*

 

Para o creme pasteleiro

300 ml de leite meio-gordo

3 gemas

50 g de açúcar

25 g de amido de milho

25 g de manteiga fria

1 pau de canela

1 pedaço grande de casca de limão

 

Para a calda

150 ml de água

150 ml de açúcar

1 pedaço grande de casca de limão

 

Comece por fazer o creme pasteleiro.

Coloque num pequeno tacho o leite, o pau de canela e a casca de limão e leve ao lume.

Numa taça, junte as gemas, o açúcar e o amido de milho e mexa bem com as varas.

Quando o leite começar a fervilhar, descarte a canela e o limão e verta-o, aos poucos, sobre o preparado anterior, mexendo bem com as varas.

Deite esta mistura no tacho e leve de novo ao lume, mexendo sempre até começar a engrossar. Continue a mexer com as varas cerca de dois minutos após já estar a engrossar e ter começado a fervilhar.

Retire do lume e incorpore a manteiga partida em pedaços. Mexa até a manteiga derreter e ficar homogéneo. Passe para uma taça limpa e tape com película aderente ("colando" esta à superfície do creme, para não entrar ar e assim evitar que ganhe uma crosta).

Deixe arrefecer um pouco e leve ao frigorífico. Ele vai endurecer no frigorífico, por isso, antes de usar, bata-o na batedeira elétrica até ficar com uma consistência cremosa e uniforme.

 

Entretanto faça o bolo.

Unte muito bem e polvilhe com farinha uma forma redonda (usei uma com 18 cm de diâmetro). Forre o fundo com papel vegetal e volte a untar/enfarinhar.

Ligue o forno nos 180º.

Com a batedeira elétrica, bata os ovos com o açúcar durante uns 5 minutos, ou até a mistura ficar esbranquiçada e com o dobro do volume.

Peneire a farinha e junte-a, com a canela, ao preparado anterior, em duas ou três adições, envolvendo suavemente.

Verta para a forma e leve ao forno durante cerca de 20 minutos ou até um palito sair seco do centro do bolo.

Solte a massa das laterais da forma com a ajuda de uma faca e desenforme sobre uma rede forrada com papel vegetal. Deixe arrefecer completamente antes de o abrir ao meio.

Não desligue o forno e leve a cozer a base de massa folhada sobre papel vegetal e picada com um garfo. Deve demorar uns 20-25 minutos a ficar folhada e douradinha. Deixe arrefecer.

 

Enquanto o bolo está no forno, faça a calda: leve a ferver a água com o açúcar e a casca de limão até o açúcar estar bem derretido. Deixe ferver durante alguns segundos e está pronto. Deixe que arrefeça.

 

Para montar o bolo:

- Coloque a forma do bolo que usou sobre a massa folhada, sem pressionar, e com uma faca corte um círculo a toda a volta; reserve o círculo e esfarele as sobras, reservando-as numa taça;

- Parta o bolo a meio e coloque a metade de baixo no prato de servir. Regue com metade da calda e espalhe uma camada de creme de pasteleiro (que deve ter sido batido com a batedeira elétrica depois de ter estado no frigorífico);

- Coloque o disco de massa folhada por cima e volte a fazer uma camada de creme pasteleiro (atenção: não usem demasiado creme nestas camadas de recheio, se não ficam sem creme para barrar todo o bolo);

- Tape com a outra metade do bolo e regue esta com a restante calda;

- Por fim, barre todo o bolo com o restante creme pasteleiro;

- Espalhe açúcar mascavado no topo do bolo e queime com um maçarico (opcional)*

- Decore as laterais com as aparas de massa folhada.

 

*A receita original fala em açúcar em pó, mas comigo não resultou; para conseguir o efeito "leite creme queimado", tive de usar açúcar mascavado; o creme pasteleiro vai ganhar umas fendas, devido ao calor do maçarico, mas é normal.

 

Nota final: este bolo deve ser comido no dia em que é feito, para garantir uma massa folhada seca e crocante; em todo o caso, guardei o que sobrou no frigorífico e comeu-se bem no dia seguinte ;)

 

GOSTARAM DESTA RECEITA? SE SIM, ESPREITEM ESTAS TAMBÉM:

 

03
Out19

Hambúrgueres de tofu e ervas [Diz-me o que lês, dir-te-ei o que comes #12]

Hambúrgueres de Tofu [Diz-me o que lês, dir-te-ei o que comes #12]

Livro O Menu da Semana

 

Uma dúzia! Com o desta semana, já são 12 os livros [e as receitas] que passaram por aqui, desde que iniciei o #dizmeoquelês em parceria com a Bertrand Livreiros. E sabem qual a melhor parte deste projeto? É ficar a conhecer livros e experimentar receitas que, de outra forma, dificilmente se cruzariam no meu caminho.

 

O livro que vos trago hoje é disso exemplo. Ainda que goste e de vez em quando faça refeições vegetarianas/vegan, não sigo estes regimes alimentares e não são os livros com estas receitas aqueles que mais me tentam, salvo algumas exceções [como os livros de Yottam Ottolenghi, por exemplo]. Mas o objetivo desta rubrica é falar dos livros disponíveis no mercado, por isso, tenho tentado mostrar-vos de tudo um pouco. Assim, esta semana falo-vos de "O Menu da Semana", de Vânia Ribeiro, autora do blogue Made by Choices

 

Vieram cá só pela receita de hambúrgueres de tofu? Se sim, é fazer scroll, que ela aparece mais abaixo😉

Livro O Menu da Semana

DIZ-ME O QUE LÊS, DIR-TE-EI O QUE COMES #12

"O Menu da Semana" - Vânia Ribeiro - Lua de Papel

 

A Vânia é formada em Naturopatia e concilia esta área com o blogue Made by Choices, criado em 2015 para "ajudar e inspirar outras pessoas a fazer escolhas conscientes e mais saudáveis". Neste âmbito, dinamiza regularmente workshops de cozinha.

 

Este não é o seu primeiro livro. Em 2017 lançou "As 5 cores da cozinha saudável -  Receitas simples, rápidas e deliciosas (e sem açúcar!)"

 

Neste segundo livro, "O Menu da Semana", para além de partilhar mais de 80 receitas, a autora foca-se no planeamento das refeições, na importância das escolhas ao nível dos ingredientes e na organização de despensa e da logística da compras, enquanto pilares de uma alimentação saudável.

Hambúrguer de tofu com molho de iogurte

 

A primeira coisa que me chamou a atenção ao pegar no livro, foi o facto de não encontrarmos na capa, contracapa ou folha de rosto, algo que nos diga que as receitas do livro recorrem apenas a produtos de origem vegetal. Ainda que haja uma ou outra referência à alimentação "vegetariana" nos textos introdutórios, não me parece suficiente. Percebo que se queira 'normalizar' este regime alimentar e que a intenção tenha sido não 'rotular' o livro como 'vegan'. Julgo, no entanto, que para a grande maioria dos consumidores, referir essa particularidade na capa ainda faz todo o sentido. 

 

Em todo o caso, "O Menu da Semana" é um livro bastante completo, dentro da especificidade referida, que junta teoria (informação) à prática (receitas). A primeira parte do livro é a mais teórica. Até à página 67, o que nos aparece são dicas da autora para uma alimentação mais saudável. Há informação nutricional sobre alguns ingredientes, informação sobre a melhor maneira de armazenar e preparar alguns alimentos e um calendário sazonal de frutas, hortícolas e oleaginosas (para se saber qual a época do ano de cada ingrediente).

 

Nesta parte, encontramos ainda os conteúdos que justificam o título: dicas para elaborar um menu semanal, com a inclusão de um plano já estruturado, onde receitas do livro foram distribuídas ao longo de quatro semanas (almoço e jantar) - um recurso muito útil, até porque inclui algumas anotações sobre tarefas de preparação prévia, essenciais para o sucesso de algumas das receitas.

 

Livro O Menu da Semana

Na segunda parte do livro vêm as receitas, divididas em cinco capítulos:

- Sopas

- Para acompanhar

- Vegetais (sobretudo saladas)

- Comida de conforto (muitos pratos de forno)

- Para levar (muitas sugestões para marmitas)

 

As receitas têm um ar muito apetitoso, com boas fotografias a acompanhar todas elas. Apesar do papel das páginas não ser o meu favorito - é um pouco brilhante - tenho de concluir que esta opção dá mais vida às imagens, tornando a comida mais apelativa.

 

As receitas estão bem escritas e apresentadas detalhadamente por passos numerados. Incluem uma 'ficha técnica' com número de doses, grau de dificuldade, tempo de confeção e tempo de conservação no frigorífico (e no congelador, se for adequado). Há ainda um textinho inicial a contextualizar cada receita, muitas vezes com informação extra sobre os ingredientes em destaque ou o modo de confeção.

 

Relativamente aos ingredientes utilizados, há alguns difíceis de encontrar num supermercado comum, como a levedura nutricional (ou levedura de cerveja), o tamari (molho de soja sem glúten), o miso (pasta de soja fermentada), o amaranto (cereal sem glúten) ou a farinha de araruta. Mas também é verdade que há cada vez mais lojas e mercearias especializadas nestes artigos e as secções dos produtos "saudáveis" dos hipermercados estão cada vez mais completas. Nem todas as receitas pedem produtos tão específicos, mas convém lembrar que estes também podem ser comprados online.

 

Resumindo: "O Menu da Semana" é um livro de cozinha, que para além de uma componente informativa sobre organização, planeamento e menus semanais, apresenta mais de 80 receitas para almoço ou jantar (não inclui doces ou sobremesas) apenas com produtos de origem vegetal. É um livro consistente, bem escrito e bem fotografado, especialmente útil para quem segue uma dieta vegetariana ou vegan.

 

Querem saber mais sobre a Vânia? Podem acompanhar o seu trabalho no blogue "Made by Choices", e ainda no facebook e no Instagram.

 

Querem saber mais sobre o livro? Espreitem aqui na Bertrand online.

 

Passemos agora à receita do livro que escolhi: hambúrgueres de tofu com ervas frescas [com molho de iogurte, também do livro] 😋

 

Hambúrguer de tofu com molho de iogurte

HAMBÚRGUERES DE TOFU COM ERVAS FRESCAS [E MOLHO DE IOGURTE]

Receita original: livro "O Menu da Semana" de Vânia Ribeiro

 

Para 4 hambúrgueres grandes

300 g de tofu firme

1/2 chávena de farinha de aveia

2 colheres de sopa de linhaça dourada moída

2 dentes de alho picados

Cerca de 8 hastes de coentros frescos picadas

Cerca de 6 folhas de hortelã fresca picadas

Cerca de 4 folhas grandes de manjericão fresco picadas

1 colher de chá bem-cheia de pimentão doce

1 colher de chá de ervas da Provença

2 colheres de sopa de molho de soja (ou um pouco mais)

1 colher de sopa de azeite extra-virgem

1 colher de sopa de água (se necessário)

Pimenta preta acabada de moer qb

Sal marinho (se necessário)

 

Passar o tofu por água e secar.

Num processador, picar grosseiramente o tofu.

Juntar os restantes ingredientes à exceção da água.

Verificar se está moldável: se estiver seco, junte uma colher de sopa de água ou mais um pouco de molho de soja (sem exagerar!). Se estiver demasiado húmido junte um pouco mais de farinha de aveia.

Faça bolas com a massa, achatando-as e dando-lhes a forma de hambúrgueres.

Pincele um grelhador com azeite e grelhe os hambúrgueres uns 6/7 minutos de cada lado (vai depender do tamanho dos hambúrgueres).

 

Para o molho de iogurte

Receita original: livro "O Menu da Semana" de Vânia Ribeiro

 

5 colheres de sopa de iogurte vegetal (usei iogurte natural)

5 folhas grandes de manjericão fresco picadas

5 hastes de coentros frescos picadas

1 colher de sobremesa de óregãos

1-2 colheres de sumo de limão

Sal marinho qb

 

Numa taça, juntar todos os ingredientes e misturar bem. Provar e retificar os temperos, se necessário.

Sirva a acompanhar os hambúrgueres no prato ou em pão, com palitos de batata doce assados no forno.

 

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Teresa Rebelo

foto do autor

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