Eis o menu do lanche: • Mini-bicos de pato com fiambre/queijo • Mini-croissants com fiambre/queijo • Folhadinhos de salsicha • Queques de linguiça e milho (receita mais abaixo) • Pipocas • Bolachinhas - 'húngaros' • Brigadeiros • Mousse de chocolate • Gelatina de morango/ananás • Barquinhos • Morangos • Bolo duplo de aniversário (laranja + chocolate)
Tudo coisas fáceis de fazer e de comprar numa boa pastelaria. Aquilo que voou mais depressa foram os folhadinhos de salsicha (barrei a massa folhada com mostarda e acho que apreciaram esse upgrade), os brigadeiros (fiz a receita do livro-base da Bimby, mas usei Nesquick - um truque aprendido com uma antiga colega de trabalho, a B.), os húngaros (estes eram de compra, mas coloquei em cima o link para uma receita muito boa) e... os morangos! Eu a pensar que os miúdos não iam ligar à fruta, mas era quem mais atacava a taça dos ditos. Fiquei contente.
A estreia desta vez foram os queques de linguiça e milho, receita de uma revista Bimby, e que passou à primeira para a minha lista de salgados favoritos. As crianças não lhes ligaram muito, talvez devido ao queijo da ilha, um pouco forte, mas fizeram muito sucesso junto dos adultos.
Queques de linguiça e milho (Queques de bacon e milho - Revista Bimby Julho 2011)
Para cerca de 12 ou 24 (consoante as forminhas de papel)
100 g de queijo da ilha ralado 3 ovos 45 g de leite 150 g de farinha 55 1 colher de chá de fermento em pó para bolos 60 g de manteiga à temp. ambiente 140 g de milho escorrido (1 lata pequena) 25 g de bacon aos cubinhos 75 g de linguiça aos cubinhos (ou 100 g de bacon, omitindo a linguiça)
Com a Bimby: Pré-aquecer o forno nos 180º. Ralar o queijo, se for caso disso (2 golpes de turbo, seguidos de 10 seg/vel.9) e reservar. Colocar no copo os ovos e o leite e programar 4 seg/vel.4. Adicionar a farinha e o fermento e envolver 8 seg/vel.3. Juntar o queijo reservado e a manteiga e envolver 5 seg/vel.3. Abrir o copo e juntar o milho e a linguiça/bacon, envolvendo bem, a ajuda da espátula. Dividir o preparado pelas formas de papel (previamente colocadas numa forma metálica de queques). Eu gosto de usar uma colher de gelados pequena para esta tarefa. Levar ao forno cerca de 20 a 30 minutos ou até estarem bem dourados e com uma leve crosta.
Sem a Bimby: Pré-aquecer o forno nos 180º. Ralar o queijo e reservar.
Numa taça, bater bem os ovos e o leite com um batedor de varas.
Adicionar a farinha e o fermento e envolver bem com uma espátula ou colher de pau.
Juntar o queijo reservado e a manteiga em pequenos pedaços e envolver.
Juntar o milho e a linguiça/bacon e envolver novamente.
Dividir o preparado pelas formas de papel (previamente colocadas numa forma metálica de queques). Eu gosto de usar uma colher de gelados pequena para esta tarefa.
Levar ao forno cerca de 20 a 30 minutos ou até estarem bem dourados e com uma leve crosta.
Escrevo-o com alguma lentidão e muitos bocejos: no sábado, os amigos; no domingo, a família.
Sete anos celebrados com muita brincadeira, muita wii e muitas coisas boas para comer, incluindo dois bolos onde o Super Mário foi rei.
Enfiar 25 crianças (a maior parte rapazes) numa sala de apartamento requer alguma coragem, mas lá se foram entretendo e, no final, julgo que valeu a pena fazer também a festa dos amigos em casa.
O tema do bolo não foi uma estreia - podem ver aqui o do ano passado - mas desta vez ganhei coragem para modelar, motivada por um workshop de pasta de açúcar que fiz há pouco tempo. E como não havia maneira de contentar o aniversariante só com o herói, houve horas extra na cozinha para modelar o kart. Acho que ele tinha razão: o bolo ficou catita com os dois elementos.
Daqui a um mês há mais festa: o outro pirata vai pintar o cinco...
Olho para a idade que escrevi na frase de cima e parece-me impossível.
Acho que para os filhos os pais nunca envelhecem, sobretudo quando continuam a fazer tudo o que faziam há 20 ou 30 anos atrás.
O meu pai sai todos os dias cedíssimo para ir trabalhar e não chega a casa antes da hora de jantar.
Optimista inveterado, nunca guarda o sorriso nem as palavras amigas, nem mesmo quando está cansado ou o dia não correu bem.
Uma disponibilidade e uma generosidade infinitas, que inspiram diariamente a minha vida e, estou certa, a de todos os que o conhecem.
No seu almoço de aniversário, não podia faltar um bolo feito por mim.
A receita estava numa das últimas revistas do Expresso, o jornal que o meu pai compra religiosamente todos os fins-de-semana, mas que acaba por ser lido - e quantas vezes surripiado - pelos filhos e pelo genro...
Bolo amanteigado com natas e frutos silvestres
(Jamie Oliver - Revista do Expresso de 28 Janeiro 2012)
225 g de manteiga sem sal (usei com)
300 g de açúcar amarelo 225 g de farinha com fermento
4 ovos L
200 g de frutos silvestres (usei cerca de 300 g de framboesas)
Raspa e sumo de 1 limão
Sementes de 1 vagem de baunilha (não usei)
150 ml de natas
Açúcar em pó para polvilhar
Um acrescento meu: calda de laranja para regar o bolo
Pré-aquecer o forno nos 180º.
Untar e forrar com papel vegetal o fundo de uma forma com cerca de 20 cm de diâmetro.
Bater a manteiga com 225 g de açúcar até ficar uma mistura clara e cremosa.
Juntar os ovos, um a um. Adicionar a farinha (o Jamie aconselha a usar-se uma colher de metal).
Verter para a forma e levar a cozer cerca de 45 minutos (no meu forno demorou quase mais meia hora!).
Entretanto preparar a compota do recheio: levar ao lume 2/3 dos frutos com o restante açúcar, o sumo e a raspa de limão. Deixar levantar fervura, reduzir o lume e deixar cozinhar até engrossar ligeiramente (no meu caso levou cerca de 15 minutos, mas o Jamie fala em apenas 5).
Deixar arrefecer.
Bater as natas em chantilly (eu juntei uma colher de sopa de açúcar, porque não gosto muito de natas sem açúcar).
Partir o bolo ao meio, picar as duas metades com um palito e regar com sumo de laranja levado ao lume com um pouco de açúcar. Colocar uma das metades no prato de servir e espalhar por cima a compota, seguida das natas. Colocar a outra metade, dispor por cima as framboesas ou os frutos reservados e polvilhar com açúcar em pó.
Nota: façam o bolo com alguma antecedência, para que a compota se possa impregnar na massa: no dia seguinte estava ainda melhor.
Não são precisos grandes motivos ou pretextos para pôr chocolate no forno.
Estas bolachas são tão perfeitas para hoje, como para qualquer dia do ano.
Ainda que saibam sempre melhor quando partilhadas…
Bolachas de chocolate com pepitas
(revista Good Food – Setembro 2010)
85 g de manteiga
1 colher de sopa de cacau em pó
1 colher de chá de café instantâneo em pó
85 de açúcar mascavado claro
25 g de açúcar amarelo
85 g de chocolate 70% cacau (usei 85 g de pepitas de chocolate negro)
1 ovo batido
½ colher de chá de extracto de baunilha
140 g de farinha sem fermento
½ colher de chá de bicarbonato de sódio
Forrar dois tabuleiros com papel vegetal (esta receita dá para cerca de 22 bolachas).
Num tacho, colocar a manteiga, o cacau e o café e levar ao lume, médio,até a manteiga derreter.
Juntar os açúcares e deixar arrefecer.
Se não usar pepitas, partir o chocolate em pequenos pedaços,
Juntar o ovo e o extracto de baunilha à mistura de manteiga. Adicionar afarinha e o bicarbonato e mexer bem. Juntar cerca de 2/3 do chocolate ou daspepitas à massa. Envolver suavemente sem bater demasiado. Deixar repousar para amassa ganhar consistência, aí uns 20 minutos.
Ligar o forno nos 180º
Com as mãos, fazer pequenas bolas de massa e colocar nos tabuleiros, bem afastadas umas das outras, poisvão alargar bastante no forno. Distribuir o restante chocolate ou as pepitaspelo topo de cada bolacha. Levar a cozer cerca de 12 minutos.
Nota: as minhas bolachas ficaram pouco estaladiças, julgo que deveriam terficado no forno mais alguns minutos. Em todo o caso, o sabor superaperfeitamente esta falha na textura!
À semelhança do que tem acontecido noutras cozinhas blogosféricas, também por aqui as laranjas e as tangerinas têm chegado com fartura.
A maior parte delas tem sido consumida ao natural ou em sumo, para ajudar a combater as maleitas da época, mas na quinta-feira passada, o meu pirata mais novo, retido em casa precisamente por uma gripe jeitosa, pediu-me para fazer queques. Esta receita não é especificamente para queques, mas sim para bolo em formato rectangular, tipo bolo inglês, como podem ver na foto.
Quando folheei o livro, retirado um pouco à sorte da prateleira, gostei tanto da combinação de ingredientes, que decidi juntar a minha vontade de experimentá-la à solicitação do piratinha fanhoso.
Achei que ficaram muito bons, com uma casquinha crocante e um interior húmido qb. O açúcar mascavado escuro, juntamente com o mel e a laranja, originou um sabor rico e intenso, quando comparado com um queque de chocolate comum.
A repetir em breve, mas com a receita toda: desta vez fiz apenas metade e os seis queques souberam a pouco...
Queques de Chocolate e Laranja (receita de Bolo de Chocolate e Laranja deste livro de Nigella Lawson)
Para cerca de 12 150 g de manteiga sem sal (usei com) 30 ml de mel de cana (usei de abelha) 175 g de açúcar mascavado escuro 160 g de farinha sem fermento 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio 25 g de cacau peneirado 2 ovos Raspa de 2 laranjas e sumo de 1
Pré-aquecer o forno nos 170º Bater a manteiga com o mel e o açúcar até obter um creme (eu usei colher de pau, mas para a póxima uso a batedeira ou a Bimby). Misturar os secos: a farinha, o cacau e o bicarbonato. Juntar um pouco dos secos à mistura de manteiga e açúcar. Juntar um ovo, de seguida os restantes secos, e o outro ovo. Continue a bater, junte a raspa de laranja e por fim o sumo, de forma gradual. Distribua a massa pelas formas de papel até cerca de 2/3. Leve ao forno cerca de 30 minutos, mas vá confirmando com o palito: quando sair seco, estão prontos.
Se fizer em formato bolo, forre a forma com papel vegetal e aumente o tempo de cozedura para cerca de 45 minutos.