O bolo que fiz para a minha sobrinha L. que fez 12 anos este fim-de-semana. A ideia para a decoração retirei-a deste blog delicioso.
Por dentro era de cenoura e laranja, recheado e barrado com chocolate antes de aplicar a pasta de açúcar. Uma receita de sucesso garantido que já publiquei aqui. Neste caso, fiz duas doses e usei duas formas de 20 cm de diâmetro.
Ainda bem que os meus sobrinhos fazem anos na Primavera ou no Verão. Os meus piolhos fazem no tempo frio e as festas são necessariamente indoor e encasacadas. Claro que podia ter feito este bolo no Inverno. Mas não era a mesma coisa...
Não foi muito pensado nem planeado. Apesar desta ideia já andar a rondar-me há algum tempo, estava meio adormecida, pois tinha pensado pedir aos meus colegas designers uma ilustração ou algo mais criativo. Mas um dia da semana passada, à noite, quando os piratas já dormiam, deu-me para experimentar fazer as bolachinhas com os cortantes das letras e decorá-las com pasta de açúcar. Gostei do resultado.
Os meus colegas acabaram por me ajudar na foto (obrigada Sandra, obrigada Vítor!) e eis o Lume Brando mais catita. Até porque a reboque do cabeçalho, refresquei o layout, os tipos de letra e acrescentei os atalhos para partilha no final dos posts.
Para assinalar esta mudança o primeiro post tinha de ser sobre... bolachas!
Estes bodies foram a minha primeira experiência em bolachas decoradas com pasta de açúcar e já tem alguns meses. Foram feitas para uma colega de trabalho muito querida, a L., que as ofereceu no dia do baptizado do seu filhote (celebrado no mesmo dia em que fez um ano e em que os papás deram o nó - uma grande festa, portanto!).
Apesar de não terem ficado muito perfeitas, acho que ficaram fofas e combinavam com o tema da festa, ilustrado pela nossa talentosa colega designer, Sandra Rolão.
A receita das bolachas é a do costume e está aqui. Depois de arrefecidas, trabalhar e esticar a pasta de açúcar, usar o mesmo cortante das bolachas na pasta e aplicar o motivo por cima da bolacha colando com glacé. Decorar igualmente com glacé e deixar secar muito bem (idealmente de um dia para o outro) antes de embalá-las.
Já agora, se gostam de bolachas decoradas, espreitem aqui o novo projecto da Carlota do Tangerina Aderente!
Um gratinado que há muito queria experimentar e me encheu as medidas. Aromático, cheio de sabor, delicioso.
Mas se eu sou suspeita a falar, a prova de que vale mesmo a pena fazê-lo está na reacção "Mmmm... muito bom!" das minhas colegas de trabalho, ontem, quando lhes dei a provar as sobras, que foram o meu almoço.
Estou ansiosa por repeti-lo num dia especial, e assim mimar ainda mais gente com esta coisa boa.
E mortinha que chegue a Feira do Livro do Porto: uma boa ocasião para completar esta colecção de livros e trazer mais alguns que tenho andado a namorar.
3 batatas doces médias 3 cenouras médias (a receita original inclui ainda batata normal) 150 ml de natas 150 ml de caldo de legumes 2 dentes de alho picados 1 chávena almoçadeira de pão ralado (de preferência pão fresco ou do dia anterior ralado em casa) 1 colher de sopa de queijo parmesão 1 raminho pequeno de salsa Tomilho seco qb (na receita original, as ervas são Salva e Alecrim) Manteiga para untar Sal, se necessário
Pré-aquecer o forno nos 200º. Untar um pirex quadrado com manteiga. Descascar as cenouras e as batatas doces e cortá-las às rodelas. Fazer uma camada de legumes, intercalando a batata com a cenoura e sobrepondo ligeiramente as rodelas. Espalhar uma parte do alho picado e sal, se achar que o sal do caldo de legumes não é suficiente. Fazer mais camadas como a descrita até acabarem os legumes. Misturar o caldo com as natas e levar a aquecer. Verter por cima dos legumes, certificando-se de que o líquido passa por todos. Misturar o pão ralado com o parmesão, a salsa e o tomilho. Espalhar o pão ralado pelos legumes. Levar ao forno durante 1 hora ou até os legumes se mostrarem bem macios quando inserir uma faca. Quando o pão ralado começar a ficar dourado, cobrir com papel de alumínio e retirá-lo um pouco antes do final para acabar de dourar e parte do líquido se evaporar.
Servir como acompanhamento de carne assada ou grelhada, ou então, acompanhar com uma salada de alface para uma refeição mais leve, como foi o caso.
Digam limão e os meus ouvidos ficarão imediatamente alerta. Limonada, sorvete de limão, mousse de limão... como gosto disto.
Por causa desta paixão, já confessada por diversas vezes, no último fim-de-semana, fiz uma boa dose de lemon curd. A ideia era fazer com ele um triffle ou usá-lo como recheio e cobertura de um bolo alto de limão ou como recheio de profiteroles. Queria algo voluptuoso e lindo de morrer, ainda que o mais certo fosse não conseguir captar com a máquina fotográfica esse drama (curso de fotografia precisa-se. E tempo para o fazer também).
Mas as horas começaram a voar, a voar, e resolvi recorrer a uma receita que se faz depressa e de cabeça: uma tarte de lemon curd.
Ficou muito boa, mas talvez continue a gostar mais desta. O que é certo é que desta vez o G., que não aprecia por aí além o limão, elogiou e quis repetir.
380 g aprox. de lemon curd (1 dose da receita que está aqui) 1 pacote de bolacha maria 100 g de manteiga amolecida 1 pacote de natas para bater 1 colher de sopa de açúcar Raspas de 1 limão
Triturar a bolacha e misturá-la com a manteiga até ficar moldável. Forrar o fundo de uma tarteira com esta mistura. Espalhar por cima o lemon curd. Bater as natas com o açúcar, em chantilly, e cobrir a tarte. Decorar com raspas de limão. Servir bem fria.
Eu voto na Empada, apesar da receita que lhe deu origem se chamar "Pizza Bolonhesa fechada". Vem na edição nº3 da revista Bimby e é uma boa maneira de aproveitar sobras de carne à bolonhesa.
Fez bastante sucesso cá em casa, com os piratas a fazerem desaparecer várias fatias. Tantas, que estava a ver que não sobrava nenhuma para o pai, que chegou mais tarde.
A massa pareceu-me mais suave do que a massa de pizza, por isso e pela forma final, acho que está mais próximo de uma empada (ou das empanadas de que os nuestros hermanos tanto gostam).
Para acompanhar, fiz uma salada de alface, rúcula e tomate-cereja.
Empada de carne à bolonhesa ou Pizza bolonhesa fechada (Receita da revista Bimby de Fev. 2011 com ligeiras alterações)
Para o recheio 350 g aprox. de carne à bolonhesa 4 fatias de queijo flamengo
Para a massa 80 g de água 30 g de azeite 1 colher de chá de açúcar (usei um pouco menos) 10 g fermento padeiro fresco (usei 1/2 pacote de Fermipan) 1/2 colher de chá de sal 200 g de farinha tipo 65
Para finalizar 1 gema de ovo Sementes de linhaça
Fazer a massa na Bimby: Colocar no copo a água, o azeite, o açúcar, o fermento e o sal e programar 1 min/37º/Vel1. Juntar a farinha e programar 2 min/Vel. espiga. Retirar, amassar ligeiramente a massa de forma a torná-la homogénea e colocar num recipiente polvilhado com farinha. Tapar com um pano e deixar levedar até dobrar de volume, cerca de 30 minutos.
Se não tivesse Bimby, teria feito assim: Dissolvia o sal, o açúcar e o fermento em 80 ml de água tépida. Juntava o azeite. Colocava a farinha em monte, fazia um buraco no centro e vertia para aí, lentamente, a mistura anterior. Ia misturando a farinha, de fora para dentro, aos líquidos, até formar uma massa relativamente homogénea. Amassava-a até ficar lisa e elástica. Formava uma bola e colocava-a a levedar da forma descrita em cima.
Montar a empada Enquanto a massa leveda, pré-aquecer o forno nos 180º. Dividir a massa em dois pedaços iguais e esticar cada um com o rolo da massa até obter-se um círculo fino (eu só péssima nisto, mesmo as pizzas saem-me todas tortas). Forrar com uma das partes um prato de pizza ou colocar num tabuleiro anti-aderente. Espalhar a carme picada e por cima espalhar o queijo ralado ou partido em pequenos pedaços. Tapar com a outra metade da massa, unindo as beiras de ambas e virando-as para fora. Pincelar com a gema de ovo e salpicar com sementes de linhaça. Levar ao forno cerca de 20 minutos.
O blogger deve estar com algum bug momentâneo (espero) e o resultado é uma formatação do texto diferente da que eu costumo usar, com o texto inicial a negrito....