Os filhos gémeos da minha grande amiga E. fizeram 5 anos este fim-de-semana e estas foram as bolachas lollipop oferecidas no fim da festa como lembrança. Uma encomenda especial que fiz com muito carinho e que espero ter agradado aos convidados mais novos (eu pelo menos comi uma e achei que estava óptima!).
Com o resto da massa, estreei a minha última aquisição no que toca a cortadores e o resultado foram as bolachinhas do prato branco, mais abaixo. Acho que ficaram tão perfeitinhas, que se tiver tempo vou fazer umas boas fornadas antes do Natal para distribuir pela família e os amigos. Falta encontrar a lata perfeita...
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5545118433449147314" /> Aqui a ideia inicial era parecer uma 'varinha de condão' de princesa ou fada, mas depois concluí que funcionava melhor como lollipop de Natal e resolvi fazer aquele bichinho híbrido - meio ursa, meio coelha - para as meninas.
id="BLOGGER_PHOTO_ID_5545118302934241202" /> id="BLOGGER_PHOTO_ID_5545118293202807378" /> O cortador destas foi comprado na Pasgelpan. A massa de todas estas bolachas é a do costume e está aqui. Neste caso, antes de irem ao forno, pincelei-as com água e polvilhei-as com açúcar mascavado granulado. Agora que já tenho alguma experiência, posso dizer que se juntarmos um pouco mais de farinha à receita original, nem que seja apenas no momento de esticar a massa, já depois de repousada no frigorífico, torna-se mais fácil cortar as bolachas. Passar o lado cortante do cortador (passe o pleonasmo) em farinha antes de cortar cada bolacha também ajuda. E já agora: quanto mais tempo estiverem no forno, mais estaladiças ficam e mais tempo assim se conservam, ainda que não fiquem tão branquinhas e uniformes para decorar (isto no caso das lollipops).
Esta é a primeira vez que participo num desafio lançado na blogosfera culinária. Gosto muito do Tertúlia de Sabores e uma vez que o tema do desafio lançado no âmbito do 3º aniversário do blog era livre, achei que podia ajudar a tornar este "jantar" ainda mais recheado, variado e colorido.
Estou certa de que as contribuições serão imensas (e muito superiores em qualidade e criatividade a estas minhas modestas sugestões), mas suspeito que haja mais entradas, pratos principais e sobremesas.
Por isso, depois de muitas indecisões e várias hipóteses postas de lado, decidi dedicar ao Tertúlia estas batatas no forno e esta couve roxa salteada: dois acompanhamentos simples mas saborosos, feitos recentemente a pensar num blog que é uma óptima companhia.
Uso com muita frequência estes dois ingredientes em saladas frias. Mas agora estas já não apetecem tanto e decidi juntá-los numa versão mais própria para esta estação. Gostei bastante do resultado, espero que a Moira também aprecie!
Para 2 1/4 de uma couve roxa grande ou 1/2 couve roxa pequena 1 lata pequena de milho (Bonduelle, de preferência) 2 colheres de sopa de azeite 1 colher de sopa de vinagre de sidra Sal
Numa sertã anti-aderente levar o azeite a aquecer em lume médio. Juntar a couve roxa partida em juliana e deixar amolecer, o que deve demorar cerca de 20 minutos. Juntar o vinagre e deixar evaporar, mexendo sempre. Juntar o milho escorrido, temperar com sal, envolver bem o milho na couve e deixar que o milho aqueça por todo. Está pronto a acompanhar vários pratos principais, desde uns simples bifinhos de frango até um peixe assado no forno.
Há muito que queria experimentar este tipo de batatas no forno, com casca e muito bem temperadas. O meu ponto de partida foi este, mas lembro-me de já ter visto receitas parecidas em que as batatas levam ainda mais condimentos, nomeadamente colorau ou pimentão doce, que também usei. Ficaram muito boas e são especialmente indicadas para acompanhar carne, ou então para servirem de snack, a companhar uma cerveja geladinha.
Para 2
2 batatas brancas de pele fina grandes ou 3 médias 1 colher de sopa de azeite 1 colher de sopa de óleo vegetal 1 fio de vinagre a gosto (eu usei de sidra) Pimentão doce ou paprika em pó qb Pimenta preta acabada de moer qb Alho em pó qb Sal qb Flor de sal para polvilhar antes de servir
Pré-aquecer o forno nos 220º. Forrar um tabuleiro com papel vegetal. Lavar muito bem as batatas, secá-las e parti-las aos gomos. Juntar todos os ingredientes numa taça, menos a flor de sal. Mexer com as mãos, envolvendo bem as batatas nos temperos. Espalhar os gomos de batatas no tabuleiro e levar ao forno cerca de 45 minutos ou até estarem bem douradinhas e enrugadas qb. Antes de servir, polvilhar com flor de sal.
Há uns tempos, experimentei um salteado de cebola roxa e abóbora numa pizza, que levou ainda queijo de cabra, inspirada nesta aqui. Depois, quando vi estas tarteletes apetitosas no Tertúlia de Sabores, fiquei com vontade de experimentar a abóbora em tarte. Resolvi adaptar a fórmula que tinha usado na pizza e juntar-lhe a receita de massa quebrada do livro "Cozinha rápida para saborear devagar", da Donna Hay.
Para a massa quebrada 2 chávenas (de 250 ml) de farinha sem fermento 125 g de manteiga fria cortada em pedaços Cerca de 50 ml de água gelada
Para o recheio 5 colheres de sopa de molho de tomate* Azeite 1 cebola roxa partida em 1/2 luas 300 g de abóbora menina partida aos cubinhos 50 g de queijo chèvre ou feta 100 g de queijo mozzarella ralado Sal, pimenta e cominhos qb Nozes
Começar pela massa: colocar num robot de cozinha a farinha e a manteiga e pulsar (ou na Bimby usar a velocidade 6 alguns segundos) até se formarem "grumos grosseiros". Acrescentar em fio, pelo bucal, a água gelada, com o robot a funcionar, até obter uma massa homogénea e suave (pode não ser preciso a água toda). Retirar, formar uma bola achatada, embrulhar em película aderente e levar ao frigorífico durante 30 minutos. Entretanto pré-aquecer o forno nos 190º.
Preparar o recheio: num fundo de azeite, cozinhar a cebola roxa até ficar mole e translúcida. Juntar os cubos de abóbora e deixar que comecem amolecer também, o que deve demorar cerca de 15 minutos. Temperar com um pouco de sal (sem esquecer que há queijos muito salgados), pimenta e uma pitada de cominhos. Reservar.
Estender a massa numa superfície enfarinhada, forrar a tarteira e levar ao frigorífico por mais 5 minutos. Picar o fundo da massa com um garfo e levar ao forno (com feijões ou pesos) cerca de 10 minutos. Retirar e espalhar primeiro uma camada de molho de tomate, por cima deste colocar a mistura de abóbora e cebola e espalhar algumas nozes partidas grosseiramente. Por fim, terminar com o queijo chèvre esfarelado e o mozzarella ralado (quando fiz esta tarte já não tinha chèvre suficiente e tive de juntar mozzarella...). Baixar o forno para os 180º e levar a tarte a cozer durante cerca de 30 minutos.
*Usei caseiro, feito rapidamente na Bimby, mas pode ser feito de forma tradicional: alourar em azeite 1 cebola pequena picada e 2 dentes de alho picados, com uma folha de louro. Juntar uma lata de tomate pelado, 1/4 de pimento e umas folhinhas de manjericão (se tiver), temperar de sal e pimenta e deixar cozinhar uns 10 minutos. Triturar com a varinha mágica, tendo o cuidado de retirar a folha de louro antes, provar para ver se precisa de mais condimentos ou até de uma pitada de açúcar para cortar a acidez do tomate (normalmente acho que não é preciso), e está pronto a usar.
Colourful cupcakes for a colourful girl. Mas por que é que só me apetece escrever coisas em inglês? Talvez porque a pessoa para quem fiz estes 'queques decorados' use muitas expressões inglesas, para além de também verbalizar muito em português, digamos... picante!
28 anos merecem muita cor e este foi o meu contributo. Parabéns I.C.!
100 g de chocolate de culinária 125 g de manteiga 175 g de açúcar amarelo 50 g de farinha sem fermento 1 colher de chá de fermento 2 ovos
Cobertura: 150 g de chocolate 2 colheres de sopa de manteiga 75 ml de leite
Pré-aquecer o forno nos 160º. Colocar 2 forminhas de papel em cada cavidade de uma forma de muffins (só uma forminha de papel deixa-os gordurosos e com as cores da forminha mortiças). Derreter o chocolate, partido aos pedaços, com a manteiga em banho-maria ou no microondas. Numa taça, bater o açúcar com os ovos e juntar a manteiga e o chocolate derretidos. Mexer e juntar a farinha e o fermento peneirados. Distribuir a massa pelas forminhas enchendo até 1/2 cada uma (não encher mais, caso contrário crescem de mais e não ficam bons para decorar). Levar ao forno e deixar cozer no mínimo 30 minutos. O ideal é ir fazendo o teste do palito: quando sair relativamente seco (este é um bolo húmido), estão prontos. Deixar arrefecer enquanto se prepara a cobertura: juntar os ingredientes numa taça e levar ao microondas durante 1 minuto na potência máxima. Mexer muito bem até ficar um creme liso e brilhante. Deixar arrefecer uns minutos e aplicar por cima dos cupcakes (usei este ajudante da Lékué, que se portou lindamente!). Polvilhar com confeitos coloridos.
Se os meus avós paternos fossem vivos, em Outubro passado teriam feito 100 anos. A família resolveu assinalar a data com uma missa especial, em que as leituras, as orações e os cânticos estiveram a cargo dos filhos, dos netos e dos bisnetos. E em que até o violino do avô D. voltou a tocar. Foi uma cerimónia muito bonita, intensa e uma homenagem merecida a um casal ternurento que teve 5 filhos, 12 netos e, pelo menos até agora, 15 bisnetos.
Estes foram os queques que levei para o ensaio da cerimónia, uns dias antes, em casa dos meus queridos tios F. e C. São simples de fazer, ficaram com uma textura que me agradou bastante e foram muito apreciados.
Mas, tenho a certeza, teriam sabido ainda melhor a acompanhar uma chávena daquele chá preto especial, que a avó L. nos costumava servir sempre que os visitávamos, e cujo sabor irrepetível ainda guardo na memória.
Queques de cenoura, nozes e avelãs (adaptado da receita de bolo de cenoura e nozes do livro Flagrante Delícia, de Leonor de Sousa Bastos)
Para cerca de 16 queques
50 g de miolo de noz + algumas metades para decorar 70 g de avelãs tostadas e sem pele 4 ovos 250 g de açúcar 180 g de manteiga derretida 160 g de farinha com fermento 40 g de amido de milho (Maizena, por ex.) 150 g de cenoura ralada Mel para pincelar
Ligar o forno nos 180º. Levar as avelãs ao lume numa frigideira anti-aderente, para que tostem um pouco e soltem a pele (depois de tostadas em lume médio, embrulhá-las num pano de cozinha limpo e esfregar o pano na bancada até a pele das avelãs se ter soltado). Reservar. Colocar as forminhas de papel nas cavidades das formas de muffins. Numa taça, misturar bem os ovos com o açúcar. Adicionar a manteiga derretida, misturar bem, e juntar rapidamente a farinha e a Maizena peneiradas, sem mexer demasiado. Juntar a cenoura ralada, as avelãs e as nozes - ambas picadas grosseiramente - mexendo o mínimo possível. Encher até 2/3 das forminhas de papel com a massa e colocar metade de uma noz no topo de cada um. Levar ao forno durante cerca de 25 minutos ou até um palito sair seco do centro dos queques. Pincelar com mel antes de servir.