Cinco anos! E parece que foi ontem. O meu pirata mais velho fez cinco anos e este fim-de-semana não há uma, não há duas, mas três festas cá em casa. Se sobreviver, volto para contar como foi e mostrar algumas das coisas boas que espero conseguir fazer.
O bolo da foto foi o que ele levou para o escolinha. A decoração deixa muito a desejar, eu sei. Queria ter feito algo bem mais perfeito e sofisticado, mas fazer bolos às 11h da noite no fim de um dia de trabalho, nem sempre é uma tarefa fácil. Ainda tentei fazer algo diferente mas não correu bem e o chocolate preto foi a solução de recurso para a cobertura. A tartaruga ninja - para quem conseguir ver uma! - foi uma exigência do aniversariante. Em todo o caso, o bolo ficou saboroso e os miúdos adoraram. A receita foi uma réplica desta.
Quanto às lollipops cookies, foram para oferecer aos coleguinhas. A receita está aqui.
O glacé das bolachas não está tão branquinho e opaco como nas de Natal porque desta vez fiz com açúcar pulverizado na Bimby. Apesar de achar que não ficam tão bonitas, e desconfio que isto também teve a ver com o facto de eu ter diluído demasiado o açúcar, seca mais rápido, o que deu imenso jeito...
Uma ideia, sobretudo de apresentação, para o Dia dos Namorados. A massa é esta aqui. O recheio é o que nós quisermos ou tivermos à mão. No meu caso, foram sobras de carne assada misturadas com cogumelos salteados e um pouco de béchamel. Forrei as caçarolas com a massa, piquei-a com um garfo, enchi com o recheio, fiz uma espécie de tampa com mais massa, cortei e apliquei um coração de massa na tampa, pincelei com ovo e levei ao forno.
Não fiz isto para o Dia dos Namorados, mas resultou tão romântico que não resisti a guardar esta sugestão para o São Valentim :-)
Quando se tem um livro como este nas mãos, é uma autêntica tortura decidir que receita experimentar. Todas têm um aspecto delicioso, todas soam divinalmente à medida que lemos os ingredientes que lhes dão corpo. Mas depois de folhearmos uma, duas e três vezes, o gosto pessoal e as preferências dos que nos são próximos - e que vão servir de cobaia! - acabam por dar uma ajuda. Assim como o stock da nossa despensa, verdade seja dita.
No sábado em que fiz estas bolachas de limão e sementes de papoila, fiz também umas outras, do mesmo livro, de chocolate, coco e amêndoa. Ambas as receitas ficaram aprovadíssmas. As deste post revelaram-se muito estaladiças, numa tentadora combinação agridoce. As sementes de papoila* dão-lhe alguma graça e reforçam a textura crocante.
Agora, só tenho mesmo de conseguir fazer bolachas mais pequenas: mesmo depois de nos últimos tabuleiros ter tentado fazê-las mais pequenas, elas saíram enormes!
Crisps de Limão e Sementes de papoila Martha Stewart
Dá para cerca de 30 bolachas; a medida-chávena referida equivale a 250 ml de capacidade.
1/4 de chávena de sumo de limão 240 g de manteiga sem sal 2 chávenas de farinha sem fermento 1 colher de chá de fermento em pó 1/2 colher de chá de sal 1 chávena e meia de açúcar 1 ovo L 2 colheres de chá de extracto de baunilha (usei uma colher de café de "confeitos de baunilha" - um pó açucarado muito fininho e aromático) 3 colheres e meia de chá de raspa fina de limão 1 colher de sopa de sementes de papoila + algumas para polvilhar
Pré-aquecer o forno nos 180º. Levar o sumo de limão ao fogão, lume médio, até fervilhar e reduzir o seu volume para cerca de metade. Juntar metade da manteiga (120 g) e mexer até se fundir no sumo. Reservar. Numa taça misturar a farinha, o fermento e o sal. Na taça da batedeira eléctrica, juntar a restante manteiga e 1 chávena de açúcar. Bater com os ganchos de amassar até ficar em creme. Juntar o ovo e a 'manteiga de limão'. Bater até ficar com uma cor esbranquiçada. Reduzir a velocidade e adicionar a baunilha e 2 colheres de chá de raspa de limão. Por fim, juntar a farinha e as sementes de papoila (nesta parte usei uma colher de pau). Numa taça pequena, misturar a restante raspa de limão com o restante açúcar. Fazer bolinhas de massa com cerca de 3 cm de diâmetro (para a próxima vou fazê-las mais pequeninas, pois acabam por distender bastante no forno e ficam muito grandes). Rolar cada bolinha na mistura de açúcar e raspa de limão (como se fosse um brigadeiro a ser passado no chocolate granulado) e colocar as bolinhas num tabuleiro anti-aderente, bem separadas entre si, pelo menos 5 cm. Para achatar as bolinhas e dar-lhes a forma de bolachas, pressioná-las com o fundo de um copo, fundo esse passado primeiro pela mistura de açúcar e limão (evita que se agarre e deixa as bordas da bolacha com aquele açúcar 'alimonado'). Polvilhá-las com as sementes. Levar ao forno em tabuleiro anti-aderente ou forrado com papel vegetal cerca de 13 minutos ou até estarem bem douradinhas (eu, pelo menos, gosto delas bem bronzeadas, acho que ficam mais estaladiças e saborosas). Deixá-las arrefecer completamente no tabuleiro, preferencialmente em cima de uma rede (o arrefecimento no tabuleiro é mesmo importante: se tentarem retirá-las quentes ou mornas vão desfazer-se todas!). Depois de arrefecidas, guardar numa caixa hermética. Desta forma, segundo o livro, conservam-se até 1 semana.
*Segundo o livro, as sementes de papoila devem ser guardadas no congelador, para evitar que fiquem "rançosas". Não sabia...
O restaurante Jardim, na estrada nacional que liga Famalicão a Braga, faz um polvo muito bom, confeccionado de forma original. Já há muito que lá não vou e volta e meia dão-me saudades do dito. Esta é a fórmula que encontrei para as matar e ainda que na realidade fique longe do genuíno - que é servido com batata cozida - é igualmente deliciosa.
Polvo e batatinhas no forno com laranja
Cozer o polvo de forma habitual. Entretanto lavar e descascar as batatas, de preferência das novas, pequeninas, temperá-las com sal, alho picado, um fio de azeite e outro de vinagre (usei de sidra), e levá-las aí uns 10 minutos ao microondas na potência máxima. Isto vai permitir que elas assem depois mais rápido, pois de outra forma o polvo precisaria de estar muito mais tempo no forno até elas ficarem bem douradinhas. Preparar a assadeira: cobrir o fundo com azeite e rodelas finas de cebola. Escorrer o polvo, parti-lo em pedaços mais pequenos e colocá-lo na assadeira. Juntar as batatas pré-cozinhadas. Dissolver uma colher e meia de sopa de ketchup no sumo de uma laranja e verter sobre o polvo e as batatas. Levar ao forno bem quente até o polvo começar a ficar tostadinho e as batatas bem douradinhas. Durante a assadura, ir regando o polvo e as batatas com o molho formado. Acompanhar com grelos salteados, por exemplo.